Alair Ribeiro
MidiaNews
Que Otaviano Pivetta não será mais candidato a vice-governador na chapa de Mauro Mendes (DEM), já é praticamente ponto pacifico. E nesta quinta-feira, os pedetistas demonstraram que poderão deixar a coligação dos democratas, por não aceitarem que o deputado Adilton Sachetti (PRB) fique fora do grupo.
Presidente do PDT em Mato Grosso, deputado estadual Zeca Viana admitiu a possibilidade de o partido deixar o arco de alianças do pré-candidato ao Governo do DEM. O motivo seria o fato de as duas principais lideranças do PDT em Mato Grosso não aceitarem a decisão do DEM de optar por Carlos Fávaro para a segunda vaga de candidato ao Senado no grupo.
Em conversa com Sachetti, Mendes disse, ontem, que não conseguirá encaixá-lo em sua chapa. Desta forma, sua coligação terá como candidatos a Senado o ex-governador Jaime Campos (DEM) e o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD).
O nome de Sachetti é defendido não só por Viana, como também pelo ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta. “Havíamos conversado com o Mauro no sábado e tinha ficado acertada a candidatura do Sachetti. Mas falei com o Sachetti e pedi calma a ele, para que possamos conversar e acertar os rumos as serem tomados. Ele está muito chateado”, disse Zeca Viana.
Ele afirmou que se tivesse conhecimento que essa seria a escolha de Mendes o PDT teria optado por manter a pré-candidatura de Pivetta ao Governo. “Se soubéssemos que seria assim, iriamos manter o projeto do PDT com o Pivetta. O Fávaro não é o melhor para Mauro Mendes. Com isso, podemos rever essa questão e ainda traríamos uns 7 ou 8 partidos conosco”, afirmou o deputado.
Zeca Viana afirmou que a preferência pela candidatura de Fávaro foi uma “imposição” do MDB. “MDB que empurrou isso goela a baixo do Mauro e ele não teve pulso para dizer não. Não estamos contentes e vamos nos reunir para avaliar essa situação”, concluiu, afirmando que conversará com o Pivetta para definir que rumo o PDT deve seguir a partir de agora.
(Informações/ MidiaNews).