Reportagem
Mato Grosso do Norte
Para o vereador Dida Pires (PPS) que tem uma atuação forte, auxiliando pessoas na área de aposentadorias e benefícios previdenciários, a Reforma da Previdência vai afetar a maioria dos Trabalhadores, principalmente no Benefício de Prestação Continuada [BPC], que auxilia as pessoas deficientes e idosos que não dispõe de renda para sobreviver.
Para ele, como o projeto ainda está em tramitação no Congresso, a discussão deve se prolongar, mas no final, alguns privilégios serão mantidos. “Não estou confiante nesta reforma, mas o governo Federal argumenta que tem que fazer. E vemos que a classe trabalhadora, os trabalhadores rurais serão afetados e os privilégios dos grandes vão continuar”, analisa Dida Pires.
Segundo o parlamentar, pela sua experiência de cinco mandatos, sempre orientando as pessoas que buscam acesso nos benefícios do INSS, na região de Alta Floresta, um grande número de pessoas irá ser penalizado, caso o governo persista em cortar valores da Prestação Continuada.
“O que eu conheço de pessoas que não tem renda nenhuma, que só vivem com o que recebem do BPC, são inúmeras famílias. São pessoas doentes que não tem outra fonte de renda, que vivem uma vida difícil. Muitas vezes são obrigadas a pedir ajudas para os familiares. E se haver uma mudança drástica neste benefício, essas pessoas sofrerão muito. Estou me referindo as pessoas dos bairros de Alta Floresta, agora imaginem a nível de país?”, acentua o vereador.
Desta forma, ele considera importante que os deputados federais e senadores analisem muito bem, para a reforma não prejudicar a maioria da população.
Sobre o produtor Rural, Dida observa que muitos serão atingidos pela Reforma da Previdência.
“Vamos torcer para que nas discussões, esses pontos sejam revistos. E principalmente, que corte o privilégios dos grandes, que consomem a maior parte dos recursos da Previdência, que são aqueles que tem altos salários”, enfatiza.