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Política Segunda-feira, 05 de Agosto de 2019, 00:00 - A | A

05 de Agosto de 2019, 00h:00 - A | A

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Sintep decide hoje continuidade da greve



Reportagem/ Mato Grosso do Norte

 

O Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), realizado durante o final de semana apontou para a convocação de Assembleia Geral da categoria para esta segunda-feira, 5, a partir das 14 horas, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Centro Político e Administrativo, da Capital. O objetivo da plenária é deliberar no coletivo sobre a continuidade da greve, após decisão limitar de abusividade do movimento. 

Os debates realizados durante sábado e domingo apresentaram a indignação da categoria com a ausência de proposta do governo.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) proibiu o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) de promover ocupação indevida de órgãos públicos no estado. A decisão liminar foi dada na última quinta-feira, 1, pela desembargadora Marilsen Andrade Addario. A magistrada determinou a aplicação de multa de R$ 100 mil para cada dia de descumprimento.

Porém, os dirigentes do Sintep, afirmam narrativa do governo está montada para colocar a sociedade contra os profissionais da educação. Com aparo legal e jurídico o governo sustenta argumentações superficiais das leis, apresenta intepretações equivocadas sobre gastos com folha e ainda, justifica cumprir reivindicações da categoria de forma maquiada (como a convocação dos concursados, reforma de escolas, salários dos profissionais).  “A greve irá desvelar os números mentirosos apresentados pelo governo e esclarecer o por que a greve vai continuar no estado”, concluiu o dirigente.  

Decisão- A desembargadora Maria Erotides Kneip, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, dia 30, declarou a ilegalidade da greve dos professores da rede estadual de ensino e determinou que o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) retorne às salas de aula no prazo de 72 horas.

Caso a decisão não seja cumprida pelo sindicato, a magistrada estabeleceu uma multa de R$ 150 mil por dia de descumprimento. No entanto, a decisão não foi obedecida pelo Sintep.

O secretário de redes municipais do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes afirmou nunca ter pago uma multa do Tribunal Justiça por conta de greve dos profissionais da Educação.

“Do ponto de vista histórico do Sintep, eu não tenho registro do pagamento de multa por decisão tomada no Poder Judiciário, porque o parâmetro que Sintep sempre utilizou para fazer o movimento de paralisação é a legislação. Nunca fizemos acordo para deixar de cumprir a lei. Não temos a leitura que leis podem ser cumpridas apenas pela metade”, afirmou.

“Nós nunca pagarmos multa no Estado é mais uma prova de que as ações contra nós ou foram arquivadas ou foram revertidas em instâncias superiores. Isso por si só já dá conta de que todos os exercícios de greve no Estado estiveram dentro da legalidade, em que pese às decisões do Judiciário”, acrescentou.

Greve dos profissionais da Educação passam de 70 dias. (Informações da assessoria)

 

 

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