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Política Segunda-feira, 29 de Janeiro de 2018, 00:00 - A | A

29 de Janeiro de 2018, 00h:00 - A | A

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Tucano cobra planejamento e aconselha prefeito a mudar conceitos políticos



José Vieira do Nascimento
Editor de Mato Grosso do Norte

O vereador Demilson Nunes Siqueira (PSDB) avalia 2017, seu primeiro ano como parlamentar, como de aprendizado. E importante para adquirir experiência nos trabalhos desenvolvidos na Câmara Municipal. 

Entretanto, o tucano avisa que em 2018 seu posicionamento será diferente e não irá mais aceitar projetos polêmicos, enviados em regime de urgência para a Câmara, como aconteceu em 2017. 
“No ano passado tiveram muitos projetos enviados às pressas para a Câmara. E na ânsia de ajudar o município acabei votando favorável em vários destas matérias. Mas não vou aceitar mais, e se vier projeto enviados em cima da hora para a Câmara, sem tempo para os vereadores analisarem, voto contra”, assegura Demilson.  

Ele critica o argumento usado por vereadores da base do prefeito e assessores do executivo, 'que esses projetos são importantes para o município. Por isso, devem ter apoio dos vereadores, mesmo que não haja tempo hábil para que sejam analisados com profundidade. 

 “O que falta na administração municipal é planejamento! Se esse tipo de matéria é tão importante, porque não ser enviada em tramitação normal, com prazo para ser debatida e analisada pelas comissões e pelo plenário da Câmara?”, questiona. “Tem que ter planejamento porque o desgaste destas votações é para a Câmara e para o próprio poder executivo”, acrescenta.

O vereador faz questão de explicar que todas as matérias em regime de urgência que votou favorável, foi com a intenção de ajudar o município. “Não votei por interesse porque não tenho rabo preso e nem indicações de funcionários na prefeitura. Mas a experiência deste 1º ano foi válida e minha postura será firme em 2018, bem diferente do que ocorreu em 2017”, assevera. 
representatividade  Conforme o vereador, Alta Floresta passa por um momento político de crise. Na sua opinião, o prefeito Asiel Bezerra deve ajustar a sua administração para realizar as ações que a sociedade espera do poder público, principalmente com relação aos salários do funcionalismo, que estão sendo pago com atraso.

Para o tucano, a representatividade política de Alta Floresta está fraquíssima, tanto na Assembleia Legislativa como no Congresso nacional. Conforme ele, Alta Floresta tem conseguido algumas poucas migalhas de emendas parlamentares. E do governo estadual, não tem conseguido nada. 

“Na verdade Alta Floresta não tem representatividade. O município está devagar, não consegue nada. Se formos anisar mais a fundo, iremos perceber que em 2017 o governo estadual não fez nada por Alta Floresta", assevera. 

Para ele, o prefeito Asiel Bezerra deve reaver seus conceitos políticos, porque seu estilo atual não está dando os resultados que a sociedade espera. 

“O prefeito tem que começar a mostrar serviço! Ele mesmo já disse que deixa os secretários à vontade. Vemos que a sociedade está descontente, criticando a administração. Então, o prefeito tem que entender que não está funcionando, que tem que mudar. Tem que ter mais mando e ser mais firme a frente da administração. O prefeito tem que mandar e os colaboradores obedecerem!”, aponta.

 Salários - De acordo com o vereador, a administração municipal deve priorizar o salário do funcionalismo. Ele considera inadmissível o atraso que está ocorrendo no pagamento da folha e cobra uma solução imediata para o problema. 

“Os funcionários da saúde só terminaram de receber no dia 25. Eu já cobrei e volto a cobrar que os salários dos servidores sejam tratados com prioridade. Este atraso não pode continuar acontecendo”, observa.

Caminhões – Para o vereador Demilson, a população de Alta Floresta, nos bairros em que as ruas não são asfaltadas, não pode ficar como no ano passado, sofrendo com a poeira no período de estiagem, porque a prefeitura não molhou as ruas. 

Por isso, ele disse que nas primeiras sessões do ano vai apresentar indicações para a prefeitura comprar pelos menos 4 caminhões, sendo 2 pipas e dois para coleta de lixo. “Acho que não tem que fazer licitação para contratar empresas para molhar as ruas, não! Tem que comprar os caminhões porque a prefeitura, com planejamento, tem recursos para estas aquisições”, pondera. 
Todavia, cobra planejamento por parte da administração para que os moradores não fiquem desassistidos no período seco. 

Conforme o vereador, o prefeito Asiel Bezerra prometeu no dia da posse, que irá asfaltar toda a cidade. “Mas enquanto isto não acontece, a população não pode ser sacrificada. Esperamos que este ano as ruas não fiquem sem molhar como aconteceu no ano passado”, disse.

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