Jornal Mato Grosso do Norte
Reportagem
Mato Grosso do Norte
O vereador Dida Pires (PPS) pediu que o prefeito Asiel Bezerra exonere o secretário de Saúde de Alta Floresta, Adonis Pacheco Sampaio, que veio de Cuiabá para assumir o cargo no município. O vereador, que durante pronunciamento na tribuna da Câmara na sessão desta terça-feira, 29, cobrou um posicionamento por parte do prefeito, afirmou que a prefeitura não tem condições de bancar um secretário com salário superior a R$ 20 mil.
Conforme o parlamentar, o secretário foi cedido pelo Estado à prefeitura, mas no documento que formalizou a transação, está claro que não haverá ônus para o Estado e as despesas ficam a cargo da prefeitura de Alta Floresta.
“Ele tem um salário de mais de R$ 18 mil no Estado e mais o salário de secretário vai ultrapassar inclusive o salário do prefeito, o que é ilegal. Por outro lado, a prefeitura não tem condições de pagar este valor”, enfatiza Dida.
Para o vereador, sobre o pagamento de subsidio do secretário, não existem informações claras. Enquanto a prefeitura e o próprio afirmam que ele recebe o salário no valor do teto que a prefeitura paga para à secretários, circulam outras informações que o valor pago pelo município é superior a R$ 20 mil.De acordo com o vereador, o próprio secretário já deu declaração afirmando que vai devolver o excendente de R$ 18 mil para a prefeitura.
Segundo ele, esta atitude comprava que o município está pagando e vai bancar o seu salário no valor do que ele recebe pelo Estado. “Não é nada pessoal, mas o município não pode pagar um secretário cujo salário equivale ao três secretários. O prefeito tem que mandar embora e pegar alguém daqui. Em Alta Floresta existem pessoas qualificadas para este cargo”, assevera o vereador.
“Ele não vai ficar sem receber e quem vai pagar é a prefeitura. Já que ele está em processo de aposentaria, o prefeito tem que exonerá-lo e esperar que se aposente. Isto para não haver mais complicação para o município”, completa.