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Política Quarta-feira, 13 de Março de 2019, 00:00 - A | A

13 de Março de 2019, 00h:00 - A | A

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Vereadores de Alta Floresta querem que prefeitura pare de pagar a AMM



José Vieira do Nascimento
Editor Mato Grosso do Norte

A principal pauta da sessão desta terça-feira da Câmara Municipal de Alta Floresta, foi um contrato autorizado pela própria Câmara, que a prefeitura de Alta Floresta mantém com a AMM - Associação Mato - Grossense dos Municípios.
A prefeitura de Alta Floresta faz um repasse mensal para a AMM de quase R$ 15 mil reais. Em troca, a associação deveria elaborar projetos para o município e cobrar a liberação de recursos para suas execuções. 
Todavia, apesar do alto valor pago pelo município, o acordo tem se mostrado inócuo, sem qualquer resultado efetivo para a prefeitura. 
O alerta para a situação foi feita durante uma visita do deputado federal Juarez Costa (MDB) à Alta Floresta na semana passada. Quando certos representantes políticos do município disseram que é a AMM quem é responsável em fazer projetos e cobrar a liberação dos mesmo para a prefeitura, o parlamentar [que foi prefeito por dois mandatos em Sinop] disse que a prefeitura deveria ter a sua própria equipe e não ficar dependendo da AMM.
Na sessão de ontem, quase todos os vereadores criticaram o convênio que o município tem com a AMM. Os vereadores de oposição, Elisa Gomes (PDT) e Mequiel Zacarias (PT) afirmaram que o município paga R$ 15 mil por mês para à AMM, mas não tem qualquer retorno deste investimento. Os parlamentares defenderam que a prefeitura pare de fazer estes pagamentos.

O vereador Luiz Carlos (MDB) também é a favor que a prefeitura encerre o contrato com a AMM, que segundo ele, não traz qualquer benefício para o município.

“Este pagamento feito pelo município à AMM, não tem nenhum retorno. A prefeitura deveria usar este dinheiro para contratar profissionais para trabalhar na elaboração de seus projetos”, disse.
Para o parlamentar, a prefeitura deveria usar esse recurso para contratar profissionais de engenharia para elaborar os projetos, trabalhando aqui mesmo na cidade e de forma mais eficiente. 
Queiróz também sugeriu que a prefeitura, invés de gastar este valor expressivo sem resultado prático, deveria fazer uma parceria com a Faculdade de Alta Floresta, para os acadêmico do curso de Engenharia Civil da Uniflor, serem contratados como estagiários e trabalharem na elaboração de projetos.
“Esses estudantes fariam a elaboração de projetos com a mesma qualidade. O que é inaceitável e continuarmos dependendo da AMM. A minha proposta e que marquemos uma reunião com o prefeito para sugerir que este acordo com a AMM seja encerrado e que a prefeitura acate uma destas sugestões, para o município se tornar mais eficiente na elaboração de projetos”, enfatizou Luiz.

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