Reportagem
17 de maio foi celebrado o Dia Mundial da Hipertensão, data que chama atenção para uma das condições crônicas mais prevalentes e silenciosas do mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,28 bilhão de adultos no planeta têm hipertensão arterial e cerca de 46% não sabem que são hipertensos. Entre os que possuem o diagnóstico, apenas 33% apresentam a pressão controlada dentro das metas estabelecidas.
No Brasil, a situação é igualmente preocupante. A hipertensão arterial afeta cerca de 30% da população adulta, segundo o Ministério da Saúde, e muitas dessas pessoas desconhecem o diagnóstico, o que compromete a prevenção de complicações graves. O levantamento também indica que a doença está presente em até 60% dos casos de infarto e 80% dos casos de AVC.
A partir dos 40 anos, o risco aumenta significativamente, podendo atingir até 40% da população até os 60 anos, e mais de 70% entre os idosos. Segundo Dr. Raul Queiroz, médico de família e comunidade do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas- “Dr. João Amorim”, isso se deve à redução da elasticidade das artérias e ao aumento da resistência ao fluxo sanguíneo com o envelhecimento.
“A hipertensão é chamada de ‘inimiga silenciosa’ por uma razão: na maioria das vezes, não apresenta sintomas. Por isso, a aferição regular da pressão arterial é a forma mais simples e eficaz de identificar precocemente e evitar complicações sérias. E quanto mais acessível for esse cuidado, maior o impacto positivo na saúde pública”, explica.
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