As sementes são organismos vivos e sensíveis ao meio ambiente. Sendo assim, condições inadequadas de armazenamento e transporte podem desencadear processos fisiológicos que acarretam em rápida perda de germinação e vigor, além de favorecer a atividade prejudicial de microrganismos e insetos.
Para minimizar essas adversidades e assegurar sua qualidade fisiológica, o Coordenador de Qualidade Carlos Zacarelli, indica instruções para o armazenamento adequado de sementes forrageiras:
1 - As sacarias devem ser armazenadas em local seco, fresco, ventilado e longe da luz direta do sol. Temperatura ambiental menor que 25°C e umidade abaixo de 70% são necessárias para prolongar a qualidade das sementes;
2 - Não se recomenda armazenar as sacarias próximas a outros insumos como adubos, sal mineral, agroquímicos e combustíveis, que podem interferir na qualidade das sementes;
3 - O ambiente de armazenamento necessita estar limpo e livre da presença de insetos e roedores;
4 - O armazenamento dos sacos deve ser realizado sobre estrados de madeira (pallets) e nunca em contato direto com o chão, para não absorver umidade do piso;
5 - As sacarias devem estar afastadas do teto em pelo menos 1,5 m e das paredes do armazém no mínimo a 0,5m a fim de melhorar a ventilação, evitando a absorção de umidade e oscilação térmica;
6 - No caso das sementes Barenbrug, que são 100% transportadas em pallets estrechados, o filme plástico que envolve as sacarias deve ser retirado imediatamente quando chegar ao local definitivo de armazenamento;
7 - Não se deve colocar peso excessivo sobre os volumes das sacarias, que são seguramente armazenadas em pilhas com altura máxima de até 15 sacos.
O profissional comenta que a companhia realiza o monitoramento do transporte das sementes em viagens que apresentam riscos de adversidades climáticas durante o transporte. “Para isso, é enviado um aparelho data logger junto com a carga, que registra temperatura e umidade durante todo o trajeto. Essa informação auxilia a monitorar a qualidade do transporte das sementes e fazer ajustes nas estratégias de transporte, sempre que necessário”, explica.