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Artigo Sexta-feira, 22 de Dezembro de 2017, 00:00 - A | A

22 de Dezembro de 2017, 00h:00 - A | A

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A esperança de um ano melhor



José Vieira do Nascimento

 

2017 chega ao seu final e entrará para a história como o ano das grandes desilusões, em que muitos brasileiros se resignaram diante da inexorável força da corrupção. Fomos tocados pela compreensão plena que a corrupção está arraigada nas entranhas do poderes e que não será fácil derrotá-la.

Se antes, a classe política reinava absoluta na descrença da sociedade, a confiança em instituições até então olhadas com respeito pelo cidadão, como o Supremo Tribunal Federal, ruiu. Caiu no descrédito.   

Se passamos a admirar e respeitar ministros como Luiz Roberto Barroso, Luiz Fux e Edson Fachin, exacerbou-se o nojo, o asco da população ao ministro Gilmar Mendes, que distila seus vitupérios nas enfadonhas sessões do Supremo, na contramão dos anseios de toda a sociedade, que quer justiça e punição aos criminosos que roubaram a nação.

 O comportamento do ministro, expõe a imagem da suprema corte a uma certeza infeliz, uma contradição de valores éticos e morais.

Será que a dignidade está com Gilmar Mendes, que manda soltar um ladrão do colarinho branco a cada dia, ou com promotores e juízes como Sérgio Moro que encetaram uma árdua batalha contra a corrupção?

A verdade e a decência está com Gilmar Mendes ou está com o povo brasileiro que o abomina?

O que percebemos é que ainda prevalece uma grande injustiça ao vermos os corruptos presos nas operações da polícia federal, que roubaram milhões, depois de passar um certo período encarcerados, se safarem por meio de deleção premiada, e irem curtir a vida em suas mansões, compradas com o dinheiro público desviado.  

E quando vimos Paulo Mauf ser preso depois de permanecer anos na impunidade, temos que ter esperança que a justiça pode ser demorada, mas não irá falhar.

Nos resta a esperança que o país começou trilhar as primeiras páginas de uma nova história, com justiça social e oportunidades para os mais pobres, para os discriminados e que foram lesados em seus direitos mais elementares.  

2018 vem ai! Teremos eleições e a oportunidade de escolhermos os nossos representantes no Executivo e no Legislativo. É uma oportunidade que não pode ser desperdiçada como vem acontecendo há década. Os ladrões que hoje tem mandatos, foram eleitos com o voto da população. 

Portanto, vamos sonhar e acreditar no novo Brasil, com empregos, Educação, saúde pública de qualidade e justiça social! E a mudança começa por cada um de nós...

Abs- Aos meus amigos verdadeiros, meus clientes e leitores de Mato Grosso do Norte, meus votos de um ano de 2018 de muita paz, saúde e que muitas coisas boas aconteçam.

José Vieira do Nascimento é diretor e editor de Mato Grosso do Norte

[email protected]

 

 

 

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