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Atualidades Sexta-feira, 07 de Dezembro de 2018, 00:00 - A | A

07 de Dezembro de 2018, 00h:00 - A | A

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Assentamento Jacaminho em risco de ficar isolado, estradas e pontes estão precárias



José Vieira do Nascimento
Editor Mato Grosso do Norte

Moradores do assentamento Jacaminho II, na região da Pista do Cabeça em alta Floresta, estão passando por grandes dificuldades em função da precariedade das estradas que servem de acesso às propriedades. Além dos estragos causados pelas fortes chuvas, algumas pontes estão danificadas e oferecem riscos de acidentes.

No Assentamento Jacaminho II, residem cerca de 80 famílias de pequenos agricultores. O jovem Jauri Tasso, filho do presidente da Associação dos assentados, Élio Tasso, mora na comunidade São Mateus. ele afirma que a prefeitura começou a patrolar a estrada, mas como não coloca cascalho, se formam grandes atoleiros, dificultando o tráfego de veículos.
A situação mais grave é de uma ponte que fica no final do assentamento Jacaminho, que está impedindo a passagem do ônibus escolar. São cerca de 85 alunos, que estudam na escola Rodrigues Alves, que estão impossibilitados de ir para a escola.
Jauri observa que a estrada está sempre em situação precária, assim como as pontes. Algumas são verdadeiras ‘pinguelas improvisadas pelos próprios moradores. “As estradas são sempre um problema, principalmente na época das chuvas. Se a prefeitura patrolasse, colocasse cascalho e substituísse as pontes de madeiras por bueiro de concreto, com certeza melhoria. Mas só patrolar  não resolve, principalmente quando começa as chuvas”, observa Jauri.
As estradas ruins também atrapalham o transporte do leite, principal fonte de renda dos moradores. Jauri frisa que o caminhão taque do laticínio Marajoara precisa de estradas com condições de trafego para recolher o produto no resfriador da associação. O caminhão passa a cada dois dias, mas com o quadro atual, o leite corre risco de se estragar, porque o veículo não consegue transpor as péssimas estradas.
“Nosso drama maior é as estradas. Mas enquanto a prefeitura não cascalhar, fazer pontes seguras e bueiros de concreto, não irá se resolver esta situação”, lamenta Jauri.

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