José Vieira
Mato Grosso do Norte
Uma atividade lúdica e que tem exercido uma importância crucial para o desenvolvimento psíquico dos Alunos da APAE -Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – é a horta que foi feita pela entidade em Alta Floresta. A experiência tem proporcionado resultados muitos positivos para os alunos.
Conforme Marcelo Weber, um dos diretores da Apae em Alta Floresta, a ideia surgiu ao se pensar em uma atividade que pudesse servir de inteiração e terapia concomitante para os alunos. E desta forma a direção da Apae em 2018, idealizou o projeto e foi em busca de apoiadores para desenvolvê-lo.
“Quando falamos da horta da Apae, falamos com muito orgulho desse projeto de aprendizado para a vida, que atende pessoas com deficiência intelectual e múltiplas a terem independência e um contato com o que é orgânico”, comenta Marcelo.
Mais não é apenas isto. De acordo com ele, ao cuidar das atividades na horta, é estimulada a capacidade de cada indivíduo, além de uma excelente terapia que trata, principalmente, na saúde mental dos alunos.
“Esse projeto teve início por volta do ano de 2018 com parcerias como UHE - Usina Hidrelétrica Teles Pires- que forneceu ferramentas e coxos de concretos, pensados em suas instalações com altura de, aproximadamente, 70 cm de altura. Isso para que os cadeirantes possam transitar com suas cadeiras de rodas e poder trabalhar a terra, plantar, colher e cultivar. E foi incrível os resultados”, enfatiza.
Segundo ele, outras entidades e empresas também colaboraram para a construção da horta. O Rotary Centro fez a doação da cobertura de estrutura metálica, com sombrite e plástico transparente para proteção das hortaliças.

O grupo GBN - Grupo Brasil Norte -patrocinou o piso de concreto para melhor circulação dos atendidos, já que muitos alunos tem dificuldades em deambular. A empresa Agro Motor forneceu apoio na irrigação, parte indispensável para manter as hortaliças irrigadas para o devido crescimento.
O desenvolvimento das atividades do projeto, de acordo com Marcelo, visa o ensino/aprendizagem de forma globalizada, buscando o pleno desenvolvimento biopsicossocial dos atendidos, valorizando as capacidades e potencialidades que contribuam para uma melhor qualidade de vida. E os resultados são muito significativos.