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Atualidades Sexta-feira, 01 de Setembro de 2017, 00:00 - A | A

01 de Setembro de 2017, 00h:00 - A | A

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Identificação de madeira é bom apenas para o governo arrecadar mais, diz empresário

Mato Grosso do Norte



Reportagem
Mato Grosso do Norte 

O vice-presidente do Simenorte - Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso- Frank Rogieri, contesta a avaliação apresentada pelo Indea aos sindicatos ligados ao setor, sobre os números supostamente positivos no balanço do primeiro mês após a retomada do serviço de identificação da madeira no distrito industrial de Cuiabá. 
Conforme ele, a arrecadação de mais de R$ 2 milhões para os cofres públicos neste período, é normal e não tem nada a ver com a identificação da madeira.
“Sempre houve arrecadação. O que aumentou foi o assalto do governo sobre as empresas. Conforme mostram os números, foram mais de R$ 700 mil somente em taxas recolhidas para o Indea”, observou. 

Frank também discorda que a medida contribui para o a redução do desmatamento no Estado. Segundo ele, como está relatado nas informações divulgadas, a porcentagem de redução representa o período compreendido entre agosto de 2016 e julho deste ano. Portanto, antes da medida ter entrado em vigor. “À identificação é bom apenas para o governo arrecadar. Somente para isto”, lamenta.
O empresário disse que madeiras provenientes dos Estados do Pará, Rondônia, Amazonas e Acre, passam pelas rodovias de Mato Grosso sem ter esse custo de fiscalização. “Somos contra esta medida. Mas não somos contra fiscalizar, desde que seja de forma igualitária e que não traga mais custos para as empresas. Da forma como está sendo feita, está tirando a competitividade de nosso produto”, protesta. 

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