Jessica Bachega
Assessoria
O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) núcleo Alta Floresta está em fase de cadastramento do seu laboratório para exames de covid-19. Nos próximos dias, serão realizados os testes PCR, considerado “ouro”, por sua rapidez e confiabilidade. Além dele, há outros projetos que atendem às necessidades da região quanto as medidas de combate à pandemia.
O projeto do laboratório é implementado pelo IFMT em parceria com Consórcio de Saúde do Alto Tapajós, composto pelos municípios de Alta Floresta, Carlinda, Paranaíta Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes e Apiacás e vai suprir as demandas por exames na região.
O diretor do núcleo de Alta Floresta, Júlio Santos, explica que iniciativa surgiu diante da demora em se obter resultados de paciente da região. Um laboratório que pudesse realizar tais exames seria a solução para essa dificuldade e, após reunião com os prefeitos das cidades que integram o Consórcio, foi definido que a compra dos equipamentos ficaria sob a responsabilidade de Paranaíta, os demais prefeitos forneceriam os reagentes e o IFMT contribuiria com a adequação do espaço e pessoal para realização das análises.
“Já estamos fazendo o cadastro do laboratório junto ao Lacem e as unidades de saúde por meio da secretaria de saúde de Alta Floresta. A capacidade dele é fazer 480 testes PCR por semana, podendo chegar a 960 dependendo da compra de mais um equipamento”, destaca o diretor.
No exame PCR, com uma espécie de haste flexível inserida na narina ou na garganta, é coletada a amostra da de secreção do paciente e analisado em equipamentos especiais que também podem ser usados para detecção de outros vírus, não só o responsável pela covid-19. A coleta pode ser feita já no primeiro dia de sintoma, com grande eficácia no resultado, que fica pronto em 24 horas.
Na região Norte do estado, o IFMT Alta Floresta é o que mais está desenvolvendo projetos de combate ao avanço do novo coronavírus. Além do laboratório, o núcleo trabalha na fabricação de álcool 70% e álcool gel que são distribuídos nas instituições de cidades da região. Já foram produzidos 6 mil litros e a meta é entregar 10 mil.
Também está em fase de implantação um projeto para a fabricação de protetores faciais que serão doados aos servidores da saúde dos municípios vizinhos.
Uma pesquisa sobre os impactos da pandemia nas empresas do Norte de Mato Grosso é desenvolvida no campus. O estudo irá ajudar a identificar as dificuldades e proporcionar soluções para superar o momento.