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Atualidades Sexta-feira, 03 de Maio de 2024, 08:12 - A | A

03 de Maio de 2024, 08h:12 - A | A

Atualidades / Peixoto de Azevedo

Médicos pedem demissão em massa por atraso de 2 meses no pagamento

Instituto São Lucas é contratado pela prefeitura para administrar a Saúde e está há 2 meses sem receber



José Vieira
Mato Grosso do Norte

Em Peixoto de Azevedo o atendimento na área de Saúde poderá ficar comprometido nas duas unidades de Pronto Atendimento do município. Os médicos ligados ao Instituto de Saúde São Lucas, que tem contrato com a prefeitura, comunicaram que pediram demissão em massa. E o motivo é falta de pagamentos.
São 19 médicos que prestam atendimento no Pronto Atendimento do Município e na UPA do distrito União do Norte. A Secretaria de Saúde de Peixoto de Azevedo informou que o instituto é contratado com recursos próprios e o custo é de cerca de R$ 1 milhão e 650 mil mensal. E justifica que em função da queda na arrecadação não está conseguindo pagar.
A dívida da prefeitura com o Instituto chegou a R$ 2 milhões, 270 mil. O secretário de Saúde de Peixoto de Azevedo, Gilberto Cavalheiro, disse que aguarda o credenciamento da UPA do município em 40 dias junto ao Ministério da Saúde. E os recursos federais vão ajudar nas despesas.

“O Instituto São Lucas está trabalhando para suprir estas necessidades, acreditamos que nos próximos dois dias iremos suprir estas necessidades e estar novamente voltando ao pleno atendimento da população”, garantiu Gilberto.
Ele afirma que o município irá cumprir com os repasses devidos e criar um organograma de repasses para os meses seguintes, estabelecer prioridades na área da Saúde, como estratégia para evitar novos atrasos.
O secretário observa que, como a instituição foi contratada pela prefeitura, também está responsável por manter o seu contrato e buscar profissionais onde for necessário para suprir as necessidades do município.
No entanto, uma liminar da justiça determinou que a prefeitura de Peixoto de Azevedo pague em 48 horas a dívida com o instituto de Saúde, sob pena de bloqueio judicial. E na mesma decisão, a justiça determinou que o instituto mantenha 30% dos servidores trabalhando, para não ocorrer paralisação total dos atendimentos nas Upas. A ação foi movida pelo Ministério Público.

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