Mato Grosso do Norte
Reportagem
Mato Grosso do Norte
A respeito de informações de circularam na semana passada, a respeito de um convênio no valor de R$ 7 milhões para asfaltar 11 bairros de Alta Floresta, a presidente da Associação de Moradores do bairro Jardim das Araras, Eliane Malacarne, afirmou em entrevista à Mato Grosso do Norte, que tanto ela como os moradores, decidiram que vão aguardar a obra de asfalto acontecer. Porém, não irão entrar no mérito de qualquer discussão neste sentido.
Na semana passada, a assessoria do deputado Romoaldo Junior (PMDB), informou que o parlamentar intermediou a assinatura de um convênio entre a prefeitura e o governo estadual. E o governador Pedro Taques irá liberar R$ 7 milhões para o asfalto do Araras e mais 10 bairros da cidade.
Conforme a presidente da associação, os moradores vem lutando desde 2013 pela obra, sem conseguir qualquer avanço, além de promessas, que se transformaram em uma novela de muitos capítulos.
Em 2013, segundo ela, os moradores fizeram a adesão para o asfalto comunitário. Todavia, a obra acabou não acontecendo, causando uma grande decepção à população. Na sequência, começaram a fase das emendas parlamentares.
“Primeiro era uma emenda do deputado Nininho, depois do Romoaldo. E chegou a um ponto que a população não acredita mais. Vamos esperar acontecer e só vamos acreditar vendo acontecer. Mas se acontecer, vamos agradecer quem for o responsável pela obra”, disse Eliane.
Este ano, de acordo com ela, os moradores decidiram novamente recomeçar a luta pela asfaltamento do bairro, através do sistema comunitário. Ou seja, em parceria com a prefeitura. Mas diante da situação da prefeitura, de falta de recursos e de funcionários e vendo que obras em outros bairros, praticamente estão paralisadas, a associação e os moradores acabaram desistindo.
“Nem mesmo pagando se consegue. Queríamos o asfalto comunitário desde 2013. Surgiu a questão das emendas e agora nem mesmo comunitário, com os moradores pagando, iremos conseguir que nosso bairro seja asfalto. É desanimador!”, enfatiza.
Diante desta situação, ela assegura que os moradores se reuniram e chegaram à conclusão que não vão mais se mobilizar para cobrar ou discutir alguma coisa sobre a obra. “Não vamos mais falar com deputado, com vereador ou com o prefeito. Esta é uma decisão da comunidade”, observa.
Sobre a informação da assinatura do convênio para o governo liberar os recursos, Eliane disse que a notícia não merece crédito. Para ela, ninguém do bairro irá acreditar. “Vamos esperar acontecer. Mas, pelo jeito, estão começando a campanha política. O que não deveria acontecer é em cada campanha criar uma expectativa na população e depois a obra não acontecer. Por isso, só vamos acreditar depois que estiver pronto”, reitera.