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Reportagem
Mato Grosso do Norte
Equipes de Vigilância da Secretaria de Estado de Saúde (SES), alertam para a circulação do vírus do sarampo no Estado de Mato Grosso e a necessidade das prefeituras, das Secretarias Municipais de Saúde, a necessidade de ações de controle do sarampo nos municípios.
A situação acende um sinal de atenção, especialmente para crianças menores de 1 ano, que estão entre as mais vulneráveis à doença.
“A orientação para a população é buscar ampliar sua capacidade de imunização. Nós não temos melhor remédio senão proteger a população por meio da vacina. A vacina cura, a vacina protege, é o melhor remédio que nós temos, é o mais econômico para a nossa população”, afirmou.
Em Alta Floresta, a Secretaria de Saúde alerta para a necessidade de vacinação. Com o objetivo de proteger a população, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Alta Floresta já estão aplicando a dose zero da vacina tríplice viral, indicada para crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias.
A dose zero é uma medida extra de proteção e não substitui as doses de rotina previstas no calendário vacinal aos 12 e 15 meses. Trata-se de um reforço fundamental diante do atual momento de risco aumentado.
A Secretaria de Saúde orienta que pais e responsáveis levem a caderneta de vacinação das crianças e que toda a população compareça à UBS mais próxima para verificar a situação vacinal.
Altamente contagioso, o sarampo pode trazer complicações graves, como pneumonia, diarreia intensa, convulsões e até óbito. A transmissão do vírus ocorre de pessoa a pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
Sarampo - O sarampo é transmitido por secreções respiratórias e é muito contagioso. Além disso, pode provocar complicações graves e evoluir para a morte, principalmente em crianças pequenas e em pessoas não vacinadas. A vacinação é gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e é a principal forma de prevenção.
Pessoas sem o registro de doses contra o sarampo ou com esquema incompleto devem procurar um posto de saúde para completar o esquema vacinal. De 1 ano a 29 anos, são recomendadas duas doses; já de 30 a 59 anos, é recomendada uma dose. Pessoas com mais de 60 anos não podem receber novas doses da vacina.
Cabe destacar que a vacinação é uma atribuição dos municípios. A SES atua em parceria com as Secretarias Municipais, garantindo a distribuição das vacinas.
Quem deve se vacinar
• Crianças de 6 a 11 meses e 29 dias: dose zero (extra).
• Crianças de 12 e 15 meses: doses de rotina obrigatórias.
• Jovens e adultos de 5 a 29 anos: duas doses da tríplice viral.
• Profissionais de saúde: duas doses, independentemente da idade.
• Adultos de 30 a 59 anos: uma dose.
