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Esporte Segunda-feira, 17 de Outubro de 2016, 00:00 - A | A

17 de Outubro de 2016, 00h:00 - A | A

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Análise: Bota supera próprios limites e transforma Arena em caldeirão

Globo esporte



Euforia, abatimento, esperança e êxtase. O torcedor que foi à Arena Botafogo, neste domingo, viveu uma montanha russa de emoções. Também pudera. Em um jogo de dois tempos distintos e um final dramático, que poderia se escrito por um roteirista de Hollywood, o Botafogo derrotou o estrelado Atlético-MG por 3 a 2 e segue galopando rumo à Libertadores de 2017. 

Nem o mais otimista....

Nem o mais otimista torcedor alvinegro poderia prever um início tão avassalador. Em um típico domingo carioca, de sol, calor e futebol, o Botafogo almoçou o Galo no primeiro tempo. Com tamanha superioridade, o time de Jair Ventura precisou de apenas quatro minutos para transformar o bom futebol em gol e saiu na frente com Bruno Silva. 

A desvantagem levou o Atlético-MG – na briga pelo título – ao ataque e abriu espaços para o Botafogo. Na frente, o time carioca abusou da velocidade da dupla de ataque formada por Neilton e Pimpão. Com Camilo em tarde pouco inspirada, coube a Airton, que tecnicamente talvez viva a melhor fase da carreira, comandar o meio de campo. Perfeito na marcação, o camisa 11 organizou o time, com sobriedade e passes certeiros. O Botafogo ampliou com Rodrigo Pimpão.

Nem o mais pessimista...

Nem o mais pessimista torcedor alvinegro poderia prever um início tão ruim de segundo tempo. Sem seu melhor jogador – Airton foi substituído com dores no intervalo -, o Botafogo se desorganizou. Jair Ventura preferiu dar mérito ao Atlético-MG, que teve a entrada de Lucas Pratto, mas a verdade é que o Alvinegro carioca foi uma outra equipe no segundo tempo.

Logo no início, o carrasco Fred, que marcou seu 16ª gol contra o Botafogo, descontou. A partir daí o Atlético-MG tomou conta do jogo. Otero carimbou a trave dois minutos após o gol, mas foi Leonardo Silva quem empatou o jogo e literalmente calou a Arena. 

Torcida carrega o time...

O gol abateu jogadores e torcedores. Sem Airton, Neilton e Pimpão – até então os três melhores em campo -, o Botafogo não parecia ter forças para buscar a vitória. Mas foi buscar. Muito pelo apoio da torcida, que superou o abatimento, empurrou a equipe nos minutos finais e não deixou o time desanimar. No dia em que teve seu melhor público (13.306 pagantes e 14.595 presentes), a torcida não deixou o time na mão. Deu certo. O Botafogo chegou a sua sexta vitória em oito jogos na Arena pelo Campeonato Brasileiro e está cada vez mais próximo da (até pouco tempo atrás) impensável vaga na Libertadores. 

 

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