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Geral Segunda-feira, 29 de Janeiro de 2024, 15:50 - A | A

29 de Janeiro de 2024, 15h:50 - A | A

Geral / desavença com a patroa

PM e Bombeiros são solicitados para atender mulher que estaria sofrendo maus tratos em fazenda

Mulher, trabalhava em uma fazenda em Paranaíta, onde morava com três crianças



Reportagem/ Mato Grosso do Norte  

No sábado, 27, a Guarnição da Polícia Militar em Alta Floresta foi solicitada pelo Corpo de Bombeiros para acompanhá-lo até em uma área rural, pois supostamente, havia uma mulher, de idade não informada, necessitando de cuidados médicos. E que também poderia estar sofrendo maus tratos e cárcere privado. Desta forma, policiais, bombeiros e junto também foi o advogado que havia recebido a informação por vídeo de sua cliente pedindo socorro médico. Por isto, foi solicitado que os bombeiros fossem até no local para prestar socorro à mulher.

Chegando na fazenda Adriana, as guarnições e o advogado se encontraram com um funcionário da fazendo, testemunha do caso, que relatou que a senhora trabalha e mora na casa, junto com os filhos e sobrinhos. Ela havia passado mal e um funcionário a havia levado para o hospital municipal de Paranaíta.

Questionado sobre maus tratos na fazenda, a testemunha disse que a propriedade é grande, trabalham várias pessoas e desconhece qualquer funcionário que sofre maus tratos ou é impedido de sair da fazenda. O proprietário da fazendo também chegou e relatou que as acusações não procedem, que assim que se teve conhecimento que a funcionária estava passando mal, foi providenciado um veículo para levá-la ao hospital.

No entanto, a patroa acusada de maus tratos não estava na fazenda. A Guarnição se deslocou até no hospital regional de Paranaíta. A funcionária já havia sido atendida e sua pressão arterial se estabilizado. A mulher também foi indagada sobre o ocorrido e esclareceu que vem tendo desavenças de ordem trabalhista com sua patroa e que existe uma ação tramitando na Justiça do Trabalho.

Sobre se estaria sob cárcere privado, respondeu que sua patroa diz que não é para ela ir para a rua e deixar o trabalho. Mas ao ser perguntada se já havia sido impedida fisicamente de sair da fazenda, respondeu que não. Entretanto, disse que não está mais satisfeita com o trabalho e queria ir embora imediatamente da casa. Por sugestão do advogado, a solicitante disse que não estava segura para ir até a casa por medo de sofrer algum tipo de represália devido a ação que tramita na justiça.

Os policiais a acompanharam até na fazenda, onde pegou seus pertences pessoais e seguiu para a cidade de Alta Floresta, juntamente com o advogado e três crianças.  

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