Reportagem
Os deputados federais Carlos Bezerra (MDB) e Ezequiel Fonseca (PP), candidatos reeleição, receberam doações de campanha generosas das direções nacionais de seus partidos.
Para o emedebista, a doação foi no montante de R$ 1,5 milhão, conforme declaração apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esta é a única receita declarada pelo candidato. Até o momento, Bezerra não declarou despesas de campanha.
Ezequiel recebeu da nacional do PP mais de R$ 1,8 milhão. Ele ainda recebeu outros R$ 1,7 mil do PP Estadual e mais R$ 3,9 mil de doação de pessoa física. Até agora contabiliza gasto de R$ 75 mil em despesas contratadas. E R$ 46 das despesas foram pagas.
Governadores- O senador Wellington Fagundes (PR) candidatos ao Governo, declarou despesas que passam de R$ 1 milhão, conforme dados apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O republicano já contratou pouco mais de R$ 1,4 milhão, dos quais R$ 381,9 mil estão pagos. Fagundes também informou à Justiça Eleitoral uma doação de R$ 500 mil à sua campanha feita pela direção nacional do partido. No total, ele soma R$ 515 mil em doações recebidas. Os R$ 15 mil foi um autofinanciamento que já havia sido informado pelo candidato em sua primeira declaração.
O candidato Mauro Mendes (DEM) declarou à Justiça Eleitoral ter recebido R$ 1 milhão por meio do fundo partidário do Democratas (DEM). Seus recursos chegaram a R$ 1,3 milhão, sendo o candidato ao Palácio Paiaguás com maior volume de receitas. O primeiro histórico de entregas de Mendes relatava uma doação de R$ 200 mil, feita por ele mesmo. Desta vez, o montante não aparece mais na declaração. O ex-prefeito ainda atualizou os gastos de sua campanha. Ao todo, ele já soma R$ 900 mil em despesas contratadas. Deste total, o democrata já quitou R$ 774 mil.
O governador Pedro Taques (PSDB), candidato à reeleição, divulgado arrecadação de pouco mais de R$ 638 mil e despesas contratadas de R$ 461 mil, já pagas.
Os candidatos Arthur Nogueira (Rede) e Moisés Franz (PSOL) ainda não prestaram informações ao TSE.
O teto de gastos para as campanhas ao Governo é R$ 5,6 milhões.
Senado- O ex-governador Jaime Campos (DEM) é o primeiro entre os candidatos ao Senado a receber mais de R$ 1 milhão em doações para sua campanha eleitoral. Os dados foram informados ao Tribunal Superior Eleitoral em uma nova prestação de contas do candidato. Além dos R$ 500 mil que o próprio Jaime já havia doado para sua campanha, ele contabiliza uma nova contribuição, também de R$ 500 mil, feita pela direção nacional do DEM. Constam ainda na declaração outros R$ 4,6 mil de doação feita por pessoa física.
As despesas de campanha contratadas pelo democrata passam de R$ 800 mil, dos quais R$ 284 mil estão pagas. Os maiores gastos são com publicidade em jornais e revistas, além de produção de programas de rádio e televisão. Cada uma dessas despesas soma R$ 300 mil.Ainda são listados gastos com serviços prestados por terceiros (R$ 100 mil), publicidade por adesivos (R$ 29,9 mil) e locação/cessão de bens imóveis (R$ 25 mil).
O deputado Nilson Leitão (PSDB) é o segundo candidato ao Senado com maior volume de valores recebidos. O PSDB nacional doou R$ 500 mil para a campanha do tucano. Ele recebeu ainda outros R$ 30 de pessoa física.Até o momento, Leitão ainda não relacionou gastos de campanha.
Carlos Fávaro (PSD) recebeu uma doação de R$ 100 mil do empresário Guilherme Mognon Scheffer, ligado ao setor do agronegócio.
O candidato ainda não relacionou gastos. Já o deputado Adilton Sachetti (PRB) recebeu uma doação no montante de R$ 50 mil de Natasha Preza Sachetti.
As despesas contratadas por ele somam pouco mais de R$ 1,4 mil e, conforme prestação de contas, já estão quitadas.
Procurador Mauro (PSOL) recebeu R$ 3 mil da direção estadual de seu partido e também não informou gastos realizados até o momento.
Selma Arruda (PSL), Aladir (PPL), Gilberto Lopes Filho (PSOL), Professora Maria Lucia (PCdoB) e Sebastião Carlos (Rede) ainda não apresentaram prestação de contas à Justiça Eleitoral.