Reportagem
Mato Grosso do Norte
O deputado estadual, Dilmar Dal Bosco (UB) em entrevista na segunda-feira, 6, reafirmou sua continuidade no partido União Brasil, apesar de ter deixado o cargo de Secretário Geral em outubro.
E que sua permanência na liderança do governo na Assembleia Legislativa, depende do governador Mauro Mendes.
O deputado reitera falta de tempo para gerenciar seu cargo como deputado estadual e o de secretário do União Brasil, assim como falta de autonomia para implantar as Provisórias nos municípios, sendo esse um dos motivos que o levou a deixar o cargo.
“Tenho vários afazeres e quando entro para fazer alguma coisa é com muita dedicação. Tinha avisado que não gostaria de fazer parte justamente por falta de tempo. Mas trabalhei, fiz a minha parte e entreguei o cargo devido falta de tempo”, disse.
No entanto, o parlamentar afirma que está em paz com as demais lideranças do partido, e a única diferença é que não é mais Secretário Geral. “Não sou Secretário Geral do partido. Para ser secretário você tem que ter autonomia. Num partido que fui presidente, não conseguir ter uma senha e não conseguir colocar uma Provisória num município!”, diz, citando os municípios de Portos dos Gaúchos em que o vice-prefeito que sempre esteve no PFL e no Democratas, hoje tem dificuldade de fazer a Provisória do União Brasil. E também em União do Sul onde 5 vereadores também estão com dificuldades.
Sempre fiz meu papel de líder desde o dia 2 de janeiro de 2019, quando o governador . Desde então, sou líder se o governador assim entender estou a disposição para ajudar
Entretanto, sobre a possibilidade de voltar para a Secretaria, o deputado pontua que tem que haver diálogo, observando que precisa acontecer as reuniões mensais do Diretório, como foi anunciado pela nova direção do partido.
As reuniões, seria uma forma de, segundo ele, não acumular os problemas como aconteceu e lhe cessou a autonomia de ser Secretário.
Porém, disse que por enquanto não cogita deixar o União Brasil.
“Continuo filiado até porque não há ainda nenhuma janela para deputado federal ou estadual trocar de partido. Só tem o direito hoje de sair do partido, o governador Mauro Mendes e o senador Jayme Campos, se assim o quisessem, mas não vejo essa conversa de saída de nosso partido”, assegura.
Por fim, esclareceu que está à disposição para continuar líder do governo na Assembleia Legislativa, se for da vontade do governador Mauro Mendes.
“Ser líder do governo não é eu quem escolho. Quem escolhe é o governador. Para minha permanência, depende do governador. Se ele quiser trocar, está à disposição. Estou tranquilo. Sempre fiz meu papel de líder desde o dia 2 de janeiro de 2019, quando o governador Mauro Mendes assumiu. Desde então, sou líder se o governador assim entender estou a disposição para ajudar”, enfatiza Dilmar.
