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Política Quarta-feira, 13 de Agosto de 2025, 10:48 - A | A

13 de Agosto de 2025, 10h:48 - A | A

Política / Lei do Cavaco

Esta lei beneficia e cuida do Meio Ambiente, avalia Dilmar Dal Bosco

Nova legislação impulsiona geração de energia limpa, reduz custos ao setor florestal e fortalece a economia verde no Estado



Dionéia Martins/ Mato Grosso do Norte

Foi sancionada pelo governador Mauro Mendes a Lei Complementar nº 826/2024, de autoria do deputado estadual Dilmar Dal Bosco, que isenta de tributos o transporte de resíduos florestais no estado. A medida encerra uma cobrança considerada injusta por produtores, indústrias e entidades ligadas à base florestal. O deputado explicou que essa mudança representa mais que uma vitória econômica.

“Estamos falando de aproveitamento inteligente de recursos naturais e de incentivo direto à energia limpa, produzida a partir de resíduos que antes eram simplesmente queimados no campo. Isso é sustentabilidade com responsabilidade fiscal”, defendeu Dal Bosco.

Fim da queima, início da energia limpa

A proposta nasceu de uma demanda antiga do setor, sobretudo das regiões norte e médio-norte de Mato Grosso, onde é comum a abertura de novas áreas com aproveitamento florestal legalizado. Nesses casos, era frequente o acúmulo de material lenhoso sem uso, que acabava sendo queimado em leiras — prática ambientalmente prejudicial.

Com a nova lei, esse material passa a ser recolhido e utilizado como biomassa para geração de energia em indústrias localizadas em polos como Sinop, Sorriso, Novo Mutum e Diamantino. "É um projeto que venho defendendo há quase uma década", lembra o parlamentar.

"Lutamos para que o Estado entendesse que o produtor já paga pela autorização de manejo e exploração. Cobrar novamente pelo transporte desse resíduo era penalizar quem está trabalhando dentro da legalidade".

Reforço ao reflorestamento e à indústria local Além da isenção da guia florestal de transporte, a lei determina que parte dos valores arrecadados com autorizações de manejo seja destinada ao reflorestamento no estado, especialmente com cultivos de eucalipto — uma forma de garantir que a exploração atual não comprometa os recursos das próximas gerações.

Dal Bosco também destacou o papel de entidades como o CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso) e o Sindusmad (Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso), que levaram ao Legislativo as demandas do setor.

"Essa é mais uma lei que beneficia quem cuida do meio ambiente e contribui com a geração de empregos e renda em Mato Grosso", concluiu o deputado.  

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