Assessoria
Como forma de não impor aos integrantes do Partido Social Democrático[PSD] sua decisão, após aceitar coordenar, em Mato Grosso, a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disputará o comando do Palácio do Planalto, nestas eleições de outubro, Carlos Fávaro colocou em votação no partido e aceito, por unanimidade, a proposta da Executiva Nacional, que determina a neutralidade da legenda na disputa presidencial deste ano.
A proposta colocada aos integrantes do partido nesta última segunda-feira(18), veio após guinada à esquerda de Carlos Fávaro, que seguiu com o deputado federal, Neri Geller, para a Federação Brasil Esperança que uniu PT, ao PCdoB e ao PV, na busca a Senatória.
Ela foi apresentada pelo presidente regional da legenda em Mato Grosso, assim, muitos do correligionários sociais democratas que estavam se sentindo constrangidos em subir no palanque petista, estão livres para apoiar Bolsonaro, em Mato Grosso, caso queiram. A resolução será votada nesta sexta-feira, durante a convenção nacional do PSD, em São Paulo.
Após sua decisão de coordenar a campanha de Lula e de Neri em Mato Grosso, não foram poucas as críticas recebidas por Fávaro, em especial, pelo setor do Agro. Chegando a serem veiculadas várias notas de repúdio dos sindicatos de Sinop, Primavera do Leste, Campo Novo do Parecis, Cotriguaçu, Diamantino, Matupá, Poconé, Sorriso, Nova Mutum, Ipiranga do Norte, Nova Ubiratã, Vera, Tangará da Serra, Brasnorte e as cooperativas Cooperativa Agropecuária de Primavera (Coap) , Cooperativa Agropecuária Terra Viva – Coavil, contra a decisão de Fávaro e Neri, em específico.