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Política Quarta-feira, 01 de Junho de 2016, 00:00 - A | A

01 de Junho de 2016, 00h:00 - A | A

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Governo precisa ajustar gastos para depois pedir apoio de poderes, avalia Zeca Viana



Jonas da Silva / Assessoria de Gabinete

O governo do Estado gasta mal os recursos que arrecada e precisa ajustar suas contas para depois pedir apoio em corte de repasse para os poderes. A avaliação é do deputado Zeca Viana (PDT-MT), que discursou na tribuna da Assembleia Legislativa nessa terça-feira (31/5) para comentar os gastos do governo Pedro Taques (PSDB).

O deputado do PDT voltou a citar casos, como dispensa de licitação na Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seduc) para consultoria de R$ 9,6 milhões e de termo aditivo de R$ 12 milhões na Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra). A maioria dos deputados que discursou na tribuna na sessão criticou a forma como o governo faz seus gastos e a falta de diálogo com parlamentares e servidores em greve.

“É mais do que justo a gente ouvir a reforma administrativa desse governo, para depois nós pensarmos se vamos aprovar ou não qualquer tipo redução de recurso do poder legislativo, do Judiciário, de outras instituições como o Ministério Público e Tribunal de Contas”, comparou o pedetista.

“Nós não podemos pagar pelos erros do governo. Governo vem cometendo erros de gestão absurdos, infantil. Eles não têm equipe técnica para fazer conta, calcular o que realmente pode ser gasto. Vem gastando aleatoriamente”, justificou.

Zeca Viana afirma que o governador primeiro precisa demonstrar ajustes na máquina. “Nós não podemos pagar pelos erros do governo. O governo vem cometendo erros de gestão absurdos, infantil. Eles não têm equipe técnica para fazer conta, calcular o que realmente pode ser gasto. Vem gastando aleatoriamente”, rebate. “Fica fácil ser governador assim. Ele faz todos os erros e nós vamos pagar o custo da conta”.

Zeca Viana sugeriu que o governo faça corte de custos. Ele criticou secretaria que devolve resultado ao cidadão-contribuinte, como o Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção.

“Ele está com quase 30% de contratados, o governo anterior era 4%. E também precisa reduzir secretarias. Não sei o que vem fazendo a secretaria de transparência e combate à corrupção. Não faz nada”, reagiu.

O governo enviou na segunda-feira (30/5) à Assembleia Legislativa projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2017, onde prevê receita de R$ 17,5 bilhões (aumentou de 5,4% em relação à lei orçamentária corrente) e corte de cerca de 15% do repasse aos poderes. A proposta deve ser debatida e aprovada pelos deputados antes do recesso de julho. A LDO cria critérios técnicos para a elaboração da Lei Orçamentária Anual do ano que vem.

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