Mato Grosso do Norte
O ex-prefeito, ex-presidente da Câmara Municipal e atual vereador, Pedro Lopes Filho (PP), de Nova Monte Verde, de 67 anos, conhecido como Pedrinho, acabou preso na segunda-feira, 13. Na mesma ocasião, também foram presas a sua esposa e sua cunhada, por se envolverem em uma grande confusão na cidade.
Segundo o delegado Pablo Carneiro, a vítima relata que teve uma discussão por telefone com a sua irmã de criação, o motivo seria um filho menor que a vítima tem, e que já ficou aos cuidados do casal por um período.
Ainda de acordo com relatos, a suspeita por ter cuidado por algum tempo da criança, acredita ter o direito de subtrai-lo e ainda fez ameaças de morte a vítima.
O casal invadiu a casa da cunhada do vereador e tentou levar o filho dela à força. E fez ameaças de morte a vítima. acionou a polícia pelo 190. Os policias militares chegaram ao local que servia de cenário para uma acirrada e agressiva discussão entre os três.
O casal alega ter direitos sobre a criança e queriam levar o menino para Rondonópolis em uma viagem. Mas a mãe não permitiu por medo do contágio do coronavírus.
Na retórica, a mãe precisou sair da cidade em 2018 e entregou o filho para que o casal cuidasse, na época o garoto tinha menos de 2 anos. A mulher retornou em abril de 2019 e pegou o filho de volta.
Devido aos cuidados, ela entrou em acordo com a irmã de consideração para que dividissem os dias da semana com a criança. No entanto, nesta semana entraram em atrito devido à viagem. Foi então que o vereador e esposa foi a casa da vítima e tentou levar o menino à força.
pedrinho e sua esposa alegam que tinham um documento, feito pela mãe, que os autorizava a ficar com a criança, inclusive viajar, concedido na época que ela deixou a cidade. Papel que a vítima rasgou, mas o casal afirmou ter outra via guardada com seu advogado.
Eles alegam foram pais do garoto enquanto a mãe esteve fora, cuidavam da sua alimentação, saúde, entre outros.
Como não houve mediação e os ânimos estavam exaltados, os três foram detidos e encaminhados para Delegacia de Polícia.
A Polícia Judiciária Civil (PCJ) informou que o casal foi autuado por domicílio qualificado, dano qualificado e subtração de incapaz na forma tentada. Os crimes somados tem pena superior a quatro anos.
O delegado do caso, Pablo Bonifácio Carneiro, não concedeu fiança ao casal que segue detido.