Reportagem
Mato Grosso do Norte
A prefeitura de Alta Floresta já formalizou o contrato com a HG Administração de Imóveis LTDA, para a locação da estrutura e equipamentos pertencentes ao Hospital Geral de Alta Floresta. O valor será de R$ 80 mil mensais, num total de R$ 960 mil pelo período de 12 meses.
No entanto, o contrato, segundo a gestão municipal, pode ser renovado automaticamente após o vencimento. A estrutura do PAM – Pronto Atendimento Municipal deverá ser remanejada o Hospital. A previsão é de que ainda neste mês de maio, o Pronto Atendimento Municipal passe a atender no local.
Recente, uma fiscalização do Conselho Regional de medicina condenou a estrutura do PAM- Pronto Atendimento Municipal- apontando inúmeras irregularidades na Unidade de Saúde, que funciona em condições precária.
A gestão municipal argumenta que com a mudança para o Hospital Geral, o atendimento à população será melhorado e haverá a ampliação dos serviços prestados.
Para a vereadora Leonice Klaus (Republicanos), o problema na área de Saúde de Alta Floresta, não é apenas uma questão de ampliação de espaço.
“No hospital Geral, o prédio é grande. Mas será que estamos precisando de tamanho ou estamos precisando de qualidade?”, questiona a vereadora.
“O prédio pode ser enorme, mas se lá dentro não tiver profissionais em número suficiente, vai ficar no mesmo jeito que está no PAM. O que acontece lá dentro do PAM? O raio X tem dois anos que está lá no chão. Não tem estrutura lá dentro. Os médicos tem que se virarem em 10 para atender, assim como os enfermeiros e funcionários”, disse.
De acordo com ela, o município não tem pediatra, nem ortopedista, alémde outros atendimentos necessários à população. “Não adianta o prefeito ficar falando que lá no Hospital Geral vai ser melhor. Vamos pedir para Deus. Eu torço e espero que a área de Saúde melhore. Mas quero alertar o prefeito, que tem que ter profissionais para atender a população que precisa", enfatiza.
