Reportagem/ Mato Grosso do Norte
Em uma reunião realizada na segunda-feira, 20, o Conselho Municipal de Saúde de Alta Floresta, cancelou as eleições realizada em 29/04 de 2025, e deliberou, através de plenária, a realização de uma nova eleição para eleger o presidente e demais cargos do CMS. A reunião foi tensa, marcada por deliberações polêmicas. A recomendação da Comissão Eleitoral foi para realização de uma nova eleição.
Conforme parte do colegiado do Conselho, foram identificadas uma série de irregularidades, durante e após o processo realizado em abril.
“A pauta da reunião incluía temas como a ausência de publicação de resoluções e atas no Portal da Transparência desde março, o chamamento público de entidades do segmento saúde e ajustes nas comissões permanentes. No entanto, um novo elemento foi incorporado à discussão: o ofício nº 01/2025 da Comissão Eleitoral, que apontava falhas graves na condução da eleição realizada em 29 de abril”, diz trecho de uma nota publicada pela Comissão que irá conduzir o novo processo eleitoral.
Segundo o documento, regras obrigatórias no processo eleitoral não foram seguidas, como a “não elaboração da ata da reunião eleitoral, papel que incumbe à Secretaria Executiva do CMS, tampouco arquivamento da gravação em áudio, prática obrigatória nas reuniões do Conselho. A ausência de registros comprometeu a formalização da posse do presidente eleito, o advogado Carlos Eduardo Furim, que atribuiu à falta da ata a impossibilidade de emissão da Resolução de Posse”.
A Comissão Eleitoral, composta pelos conselheiros Sady de Moura, Marcelo Weber e Edimar Silva Vila Nova, destacou ainda a ausência de duas entidades no processo eleitoral e a falta de documentação que comprove a participação dos conselheiros votantes. Diante disso, a plenária deliberou pela invalidação do processo e recomendou a realização de nova eleição, conforme o Regimento Interno. Também foi escolhido um presidente interino para conduzir os trabalhos até a regularização da composição do Conselho e a instauração de sindicância para apurar o desaparecimento da gravação da reunião de 29/04.
O atual presidente, Carlos Furim, com as decisões tomadas na reunião, não permanece na presidência do CMS. Após a leitura do ofício, se retirou da reunião, que passou a ser conduzida pelo vice-presidente.
A Plenária acatou as recomendações da Comissão Eleitoral e estabeleceu o prazo de dois meses para a realização do novo pleito. Até a realização do novo pleito, o conselheiro Christian de Lima irá conduzir interinamente as reuniões ordinárias e extraordinárias.
Furim considera a decisão ilegal e nega todas as acusações.
Abrahao lincon 21/10/2025
Na verdade esse bando visa o que, esse conselho de saúde nunca fez nada para a população, e tudo corja de sindicatos, que sempre está ali para fazer politicagem, enquanto a população sofre com os desmando de uma saúde de péssima qualidade.
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