José Vieira/ Mato Grosso do Norte
Na sexta-feira, 7, a Prefeitura de Carlinda anunciou o descredenciamento de 4 profissionais médicos, do Programa Mais Médico, que trabalhavam no município. A notícia chegou a causar um certo choque na população, já que os médicos são pagos pelo Governo Federal para atender a população nos municípios.
No entanto, o prefeito de Carlinda, Pastor Fernando, esclareceu à Mato Grosso do Norte, que a decisão do município foi visando o atendimento à população. Conforme ele, as médicas que atendem pelo Mais Médicos, protocolaram um documento na Secretaria de Saúde, informando que só iriam atender 15 pessoas por período. As quatro médicas de acordo com Pastor Fernando, são clínicas gerais.
“Mas nossa demanda de pacientes é maior. Atender apenas 15 pessoas por período não supre a demanda. O que iríamos fazer com nossos pacientes após essas 15 pessoas atendidas, mandar embora sem atendimento? ”, questiona o prefeito. “Precisamos de médicos que atendem à demanda”, acrescenta.
“Não podemos deixar nossa população desassistida porque as médicas do mais médicos só querem atender 15 pessoas por período”, reitera.
Questionado por Mato Grosso do Norte, que as quatro médicas, com 15 atendimentos cada uma delas, juntas atenderiam 60 pacientes por período. No entanto, o prefeito observa que mesmo assim, a demanda do município é maior do que este número e não é suprida.
Por outro lado, explica que os médicos do Mais Médicos não são subordinados ao município. São diretamente subordinados ao Programa. “Já que elas não iriam atender mais pacientes, melhor descredenciar do programa e contratar médicos diretamente”, disse.
Pastor Fernando assegura que os atendimentos nas Especialidades, não serão afetadas por esta decisão. Ele enfatiza que Carlinda paga uma folha mensal em média, de R$ 300 mil de médicos especialistas, em atendimentos que são feitos em Carlinda e Alta Floresta. “Então isso não afeta em nada nas especialidades. A população pode ficar tranquila”, disse.









Paulo do Prado 10/11/2025
Muito estranho essa notícia, abrir mão do programa mais médicos, será que essa decisão passou pelo conselho de saúde?
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