Dionéia Martins/ Mato Grosso do Norte
Em sessão extraordinária realizada na terça-feira, 4, vereadores de Peixoto de Azevedo aprovaram por unanimidade o projeto de lei encaminhado pelo Executivo Municipal, que autoriza a municipalização do Hospital Regional. A medida, considerada um avanço estratégico para a saúde local, deve garantir mais autonomia administrativa e melhor aplicação dos recursos públicos.
Com a mudança, a gestão do hospital deixa de ser conduzida pelo Consórcio Intermunicipal e passa a ser coordenada diretamente pela Prefeitura. O presidente da Câmara, vereador Thawê Dorta, ressaltou que a proposta vem acompanhada de reforço orçamentário para assegurar o funcionamento adequado da unidade e ampliar a capacidade de atendimento.
Segundo ele, o projeto destina R$ 6.562.400,00, divididos em duas parcelas. Desse montante, R$ 6.454.400,00 serão aplicados diretamente na manutenção do hospital, enquanto R$ 108 mil serão destinados à Equipe de Atenção Prisional.
“É um projeto muito importante para a saúde. Estamos autorizando dotação orçamentária que vai melhorar ainda mais os trabalhos do Executivo perante nossos cidadãos. Queremos que a saúde avance, e para melhorar, precisamos de recursos”, afirmou Thawê.
O vereador reforçou que a aprovação também fortalece o papel fiscalizador da Câmara. “Cabe aos vereadores acompanhar de perto os investimentos e os serviços que serão realizados”, completou.
Consórcio permanece ativo - Apesar da mudança na administração do hospital, Thawê garantiu que o município continuará integrando o Consórcio Regional de Saúde, responsável por organizar e facilitar o acesso da população a cirurgias eletivas e atendimentos especializados.
Ele explica que o novo modelo segue o exemplo de outras cidades da região. “Matupá e Terra Nova têm hospitais próprios e ainda participam do consórcio. Peixoto seguirá o mesmo caminho: administrará sua unidade, mas continuará integrado ao sistema para fortalecer o atendimento”, afirmou.
O presidente lembrou que as especialidades são compartilhadas entre os municípios, o que reduz custos e amplia o acesso da população norte mato-grossense aos serviços médicos. “Peixoto cuida de algumas especialidades, Terra Nova de outras e Matupá de outras. Novo Mundo, mesmo sem hospital, também integra o consórcio e contribui financeiramente”, explicou.







