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Atualidades Sexta-feira, 07 de Novembro de 2025, 15:02 - A | A

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Atualidades / FALSA GRAVIDEZ

Grávida desde 2024, bebê de professora de Alta Floresta ainda não nasceu

Professora de Alta Floresta contratada nas Redes estadual e municipal, ela teria simulado a gravidez e caso está em investigação



José Vieira/ Mato Grosso do Norte

Um caso de falsa gravidez de uma professora em Alta Floresta, está em processo de investigação nos órgãos competentes do setor de Educação. O caso foi confirmado por uma fonte oficial da própria DRE (Diretoria Regional de Educação) à Mato Grosso do Norte. E por outra fonte da creche Laura Vicuna.

De acordo com uma fonte, que pediu para não ter sua identidade revelada, a profissional de Educação forjou exame de gravidez em novembro de 2024, quando estava na Escola Estadual Ludovico da Riva Neto. Sua contratação pelo Estado era temporária, assim como também na Rede Municipal.
“Devido a gravidez, não poderia realizar nenhuma tarefa profissional na escola por não ter sido atribuída em nenhuma função. E havia semana em que a mesma comparecia somente uma vez por meio período. Mas seu salário foi pago na íntegra, por um período de 10 meses, garantindo o direito de não ter seu contrato temporário rescindido no final do ano 2024”.
Conforme esta fonte, os demais servidores da Escola começaram a suspeitar da veracidade da gravidez e notaram que a professora estava “fingindo estar grávida”.
Uma pessoa que era ligada a ela, fez visita à uma Unidade de Saúde no bairro Boa Esperança, e em seu prontuário não constatou nada que comprovasse uma gravidez.
Segundo as informações a mesma relatou diferentes datas de nascimento do suposto bebê, um menino (em junho, julho e agosto). Mas a criança ainda não nasceu.
Uma fonte da CrecheLaura Vicuna confirmou que a escola já sabe do caso da suposta gravidez da professora. E segundo as informações, ela teria dito que iria solicitar a sua rescisão de contrato, sob alegação da posse de concurso.
No entanto, no site da Prefeitura de Alta Floresta, a professora aparece como estando de licença. Ela é contratada pela Prefeitura Municipal com carga horária de 30 horas semanais, salário de R$ 4.073,59 e vigência contratual até em 31/12/ 2025.
Na creche, as informações são que a data de nascimento do suposto bebê seria no final de outubro ao início de novembro.
Mas também ainda não se confirmou. Informações são que a mesma é laqueada há algum tempo e esta não seria a primeira vez em que simularia uma gravidez
O que diz a DRE- A DRE [Diretoria Regional de Educação] de Alta Floresta, disse à Mato Grosso do Norte, que o contrato da professora era temporário na Rede Estadual de Educação. E que, no final de 2024 para 2025, ela apresentou um exame de gravidez.
Por isso, não pode ser feito o seu destrato. {Os contratos temporários são rescendidos todo final de ano}. E ela continuou recebendo seu salário.
No entanto, houve uma denúncia na Ouvidoria da SEDUC (Secretaria Estadual de Educação) e o caso passou a ser investigado.
Segundo a informação da DRE, houve solicitação de documentos. No entanto, no dia 29 de outubro, ela pediu rescisão do contrato com o Estado. Porém, a DRE explica que o fato de ter pedido o destrato não encerra a investigação que está em andamento. Se o caso for confirmado, as consequências são que a servidora ficará 2 anos sem poder ser contratada pelo Estado e ainda poderá ter que ressarcir a SEDUC.
Além disso, a caso também poderá se transformar em um processo criminal.
“Os contratos temporários são encerrados no final de cada ano. Mas como ela apresentou exames de gravidez, tivemos que seguir a lei e não pode haver o destrato. Só que até hoje a criança não nasceu”, disse a fonte do DRE.
Mato Grosso do Norte obteve informação que a denúncia na Ouvidoria da SEDUC foi feita pelo Sintep Alta Floresta - Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público. A entindade também informou a DRE, Secretaria Municipal de Educação e o Conselho de Educação de Alta Floresta.
Obs. Mato Grosso do Norte optou por não divulgar o nome da professora

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