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Política Sexta-feira, 08 de Julho de 2022, 17:40 - A | A

08 de Julho de 2022, 17h:40 - A | A

Política / Vereador cometeu o assassinato

Promotores vão auxiliar nas investigações do assassinato do agente do Sistema prisional

MPE cria força-tarefa com 4 promotores para caso vereador Paccola



Reportagem/ Mato Grosso do Norte  

  Ministério Público Estadual (MPE) decidiu auxiliar a nas investigações do assassinato do agente do sistema socioeducativo, Alexandre Miyagawa, 41, o Japão, morto com 3 disparos nas costas pelo vereador Marcos Paccola. Foi formado uma força tarefa e quatro promotores de Justiça integrantes do Núcleo de Defesa da Vida do já atuam com a Polícia Civil na investigação do homicídio.    Grupo tem inclusive a prerrogativa legal de representar pela prisão do acusado, que responde inquérito em liberdade.

O Crime completa 7 dias nesta sexta-feira (8), quando será realizada uma missa e uma passeata silenciosa em homenagem ao agente. Japão foi morto no entorno da praça 8 de Abril, às 19h16 de sexta-feira (1º), após uma situação de conflito que envolveu a namorada. De acordo com o promotor Vinícius Gahyva Martins, que coordena o núcleo, desde o início da investigação o MPE já acompanha os trabalhos, por meio de reuniões na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), sugerindo diligências e algumas providências administrativas.  

A designação oficial dos 4 promotores foi formalizada nesta quinta-feira (7), pelo procurador geral de Justiça José Antônio Borges Pereira. Além de Gahyva, foram designados os promotores Antônio Sérgio Cordeiro Piedade, Marcelle Rodrigues da Costa e Faria e Samuel Frungilo, todos atuantes nos crimes contra a vida e tribunal do júri.  Em relação ao inquérito policial, o delegado Hércules Batista Gonçalves assegura que já foram ouvidas 10 testemunhas e que outras ainda devem depor.

Além dos depoimentos, perícia nas armas da vítima e de Paccola, que é tenente-coronel aposentado da Polícia Militar, vão subsidiar as investigações.  A perícia técnica nas imagens de câmeras de segurança que registraram o momento em que o agente é assassinado irão contribuir para que um resultado imparcial e técnico, confrontando todas as informações colhidas ao longo da investigação, diz o delegado.

Sobre prazo de conclusão assegura que o inquérito pode ser prorrogado, caso não seja concluído em 30 dias. Nega que haja pressão em relação à investigação, por envolver dois agentes públicos, principalmente pela repercussão que o crime alcançou pela grande exposição nas redes sociais.  

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