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Política Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2020, 00:00 - A | A

16 de Dezembro de 2020, 00h:00 - A | A

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Representação feminina nos municípios da região norte é pequena: Índice de mulheres nas Câmaras municipais ainda é bem baixo



José Vieira do Nascimento
Editor Mato Grosso do Norte

As mulheres estão ganhando espaço na política regional, apesar de serem ainda a minoria. Nas câmaras dos municípios da região de Alta Floresta, com maior ou menor percentual, elas estão presentes em praticamente todas as cidades. Com exceção de Guarantã do Norte, que não elegeu nenhuma mulher na eleição de 15 de novembro, nas demais, há pela menos uma cadeira no poder Legislativo que será ocupada por mulher na próxima Legislatura. 
Por conseguinte, o destaque vai para a cidade de Colíder, que na eleição deste ano elegeu quatro mulheres. Mesmo assim, considerando que o município tem 13 vereadores, o percentual de gênero masculino na Câmara é infinitamente maior. Entretanto, Colíder é o município da região com maior representação de mulheres em seu poder Legislativo. 
Outra observação importante é que entre as mulheres que foram eleitas, a maioria possui formação superior, sendo advogadas, professoras e servidoras públicas. 
A Câmara de Colíder na legislatura atual tem 2 mulheres, ambas perderam a eleição, mas a representação feminina foi ampliada com a eleição de Ana Flávia Rodrigues (MDB) [advogada], Joize Ponciano (PSC), também advogada, Leila da Silva (Patriota) [professora] e Maria Helena (PSD) [servidora pública].
Alta Floresta manteve sua representação feminina na Câmara Municipal. Na legislatura que está terminando, há duas vereadoras: Elisa Gomes e Cida Sicuto. Ambas não se reelegeram. Porém, foram eleitas Ilmarli Teixeira (PT) [professora] e Leonice Klaus (PDT) [servidora pública municipal]. 
Em Paranaíta, a representação de mulheres na Câmara foi reduzida de 2 cadeiras na legislatura atual, para 1 na próxima. As mulheres de Paranaíta serão representadas pela futura vereadora Soninha Alcântara, ex-vice-prefeita, eleita pelo MDB. 
Carlinda é outra cidade da região que manterá apenas uma representante na Câmara Municipal. A vereadora Sandra Cristina não conseguiu a reeleição, mas seu espaço será ocupado pela dona de casa, Joana Gregório de Lima Obuti (PSC) única mulher eleita no município nesta eleição. 
Em Peixoto de Azevedo a presença de mulheres na Câmara Municipal será maior na futura Legislatura. No mandato atual, o município contava duas mulheres no parlamento. A enfermeira Elizabeth não conseguiu renovar o mandato, mas Rosângela de Matos, a Zinha, de todos os vereadores, foi a única que conseguiu se reeleger. Também foram eleitas a engenheira Eliege Krul (DEM) e a professora Zolina Vacário. 
Em Matupá, nas eleições de 2016, foi eleita Vânia Gonçalves, que chegou a ser presidente da Câmara Municipal. 
Em 4 de agosto de 2019, o vereador Paulinho Carletto morreu em um acidente de Parapente. Em seu lugar assumiu a suplente Júlia Uczai (MDB) que foi reeleita na eleição deste ano. Já a vereadora Vânia foi derrotada nas urnas. Júlia será a única mulher no Legislativo de Matupá. 
Já em Guarantã do Norte, que sempre teve tradição em eleger mulheres, não haverá representação do gênero feminino da Câmara Municipal. No último pleito, nenhuma mulher foi eleita.
Nesta legislatura, há duas vereadoras em Guarantã: Kátia Brambila e Socorro Dantas, mas ambas não foram reeleitas. Socorro era suplente e assumiu a vaga de Edileusa Ribeiro, que teve o mandato cassado por compra de votos e abuso de poder econômico em janeiro de 2018. 
Outras cidades da região que terão mulheres atuando na Câmara Municipal são Nova Monte Verde, com 3 vereadoras, Nova Bandeirantes com 2, Terra Nova 2 e Nova Canaã do Norte também com duas mulheres no Legislativo.

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