O MT Integrado foi uma das principais políticas públicas da gestão do ex-governador e previa o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão para pavimentação asfáltica de 2 mil quilômetros de estradas em Mato Grosso e que incluíam 44 municípios que seriam interligados por meio das principais rodovias que cortam o Estado.
O senador Wellington Fagundes (PL) conforme a delação do ex-governador Silval Barbosa, teria recebido dinheiro de propina do programa MT Integrado, que previa investimento de R$ 1,5 bilhão para pavimentação asfáltica de 2 mil quilômetros de estradas.
As primeiras informações sobre o envolvimento do senador Wellington Fagundes surgiram em agosto de 2017, de acordo com a delação de Silval firmada com a Procuradoria Geral da República (PGR) e que fora homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o ex-governador, ele pagou “vantagens indevidas” ao senador por meio do esquema envolvendo o Programa MT Integrado.
Silval relatou que o pagamento da propina ocorreu após “pressão” feita pelo parlamentar, que na ocasião era deputado federal. Após a “pressão”, Silval autorizou o repasse um percentual dos valores pagos pelo Estado a construtoras que detinham os contratos do MT Integrado.
OUTRO LADO - A assessoria do senador Wellington Fagundes ficou de encaminhar à redação uma posição do parlamentar sobre o envolvimento de seu nome na delação de Silval.