José Vieira do Nascimento
Editor de MT do Norte
Os diretores do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Alta Floresta- SISPUMAF- Rogério Francisco e Edmar Silva, presidente e diretor Financeiro respectivamente, avaliam bem o primeiro contato feito com a prefeita interina de Alta Floresta, Marinéia Munhoz e acreditam que ela quer resolver os problemas da administração.
“Quando conversamos, ela demonstrou que acompanhavam as problemáticas enfrentadas pela categoria, pois conhecia os problemas, principalmente sobre os atrasos na folha de pagamento”, observam os sindicalistas.
Edmar e Rogério disseram que questionaram a prefeita sobre qual seria a política de pagamento aos funcionalismo, principalmente na pasta de Saúde, onde se registra os maiores atrasos.
“Em março o pagamento para todas as secretarias foi feito no dia 3. Ela fez questão de explicar que o prefeito Asiel deixou a folha pronta para ela fazer o pagamento. No mês de abril todas as secretarias foram pagas e ficou a saúde para traz e ela garantiu que pagará até dia 10 no máximo. Esperamos que continue essa melhora. Com o salário em dia, os servidores trabalham contentes e o rendimento é outro no atendimento à população”, comentam os diretores do sindicato.
Sobre a mudança do secretário de Saúde, eles enfatizam que o novo secretário, Dr. Thiago Incerti, é bem intencionado e está tendo apoio para gerir a secretaria. Todavia, citam o fluxo de recursos do município, prejudicado pelo erro do IBGE. O município tem mais de 65 mil moradores e recebe recurso como se tivesse apenas 50 mil habitantes.
“Já houve melhora e o Dr. Thiago é mais sensível com os problemas e procura resolver. Ele está tendo apoio e acreditamos que vai melhorar, principalmente com relação ao pagamento da folha”, dizem.
Os diretores do SISPUMAF também abordaram sobre as condições de trabalho de servidores da secretaria de Obras, com relação a insalubridade e dos agentes ambientais, principalmente com relação aos EPI- equipamentos de proteção pessoal.
“Pelos menos os equipamentos básicos devem ser disponibilizados para os servidores. Pedimos um olhar com mais carinho para os servidores, principalmente o material de trabalho nos postos de saúde, assim como recuperação das máquinas na secretaria de Obras. O sindicato quer o melhor para a população e para os servidores”, pontuam.
Enquadramento - Uma das principais pautas dos diretores do Sindicato é com relação ao enquadramento dos agentes comunitários da Saúde e de endemias, que estão aptos para serem enquadrados da classe A para a classe B.
No total, são cerca de 100 agentes que tem direito ao enquadramento. “Há casos de servidores que estão no tempo de serem beneficiados com o enquadramento. Ficou acertado que se criará uma comissão para avaliar cada caso, com representante de cada categoria. O enquadramento é importante porque representa um salário melhor para o servidor que se esforçou para estudar e se qualificou”, enfatizam.