A reunião ampliada do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), realizada sábado (29), em Cuiabá, avaliou que o documento apresentado pelo governo não apresenta avanços nas pautas inegociáveis para a categoria, como a garantia de imediato dos salários cortados e o cumprimento da Lei 510/2013. Em resposta, a categoria aponta para a Assembleia Geral, que será realizada nesta segunda-feira (29), a continuidade da greve por tempo indeterminado.
O presidente do Sintep, Valdeir Pereira, afirmou que a condição para o fim da greve é a apresentação de proposta, principalmente no que ser refere ao aumento salarial e pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) de 2018. A decisão das pautas fundamentais foi deliberação da última assembleia da categoria e como não houve avanços sobre os pontos, os profissionais acreditam na manutenção do movimento paredista.
“Como se não bastasse descumprir a Lei, o governo usou de truculência ao cortar o ponto dos profissionais e propor como conciliação o pagamento mediante retorno imediato às aulas”, declarou Pereira.
De acordo com o sindicato, a repercussão dos últimos acontecimentos aponta que os profissionais irão para o enfrentamento apesar do corte de salário.