O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, determinou que a Vara de Execuções Penais de Cuiabá solicite ao ex-governador Silval Barbosa a comprovação do pagamento das parcelas de R$ 4,6 milhões a partir de março de 2018 até 2022, estabelecidas em sua colaboração premiada junto à Procuradoria Geral da República (PGR). Até o momento, Silval só pagou a primeira parcela, relativa a março de 2018.
“Intime-se o colaborador Silval da Cunha Barbosa, para que preste informações sobre o pagamento dos tributos, taxas, despesas condominiais e demais gastos de conservação dos imóveis, bem como os comprovantes de pagamentos das parcelas”, diz trecho do despacho.
Silval quer evitar ter que pagar os R$ 23,4 milhões que seriam depositados em uma conta judicial. Dos pouco mais de R$ 70 milhões que Silval devolveria em bens, os R$ 23,4 milhões seriam depositados em 5 parcelas de R$ 4,6 milhões a partir de março de 2018 até 2022. Porém, Silval decidiu substituir por outros imóveis. Segundo a defesa, já existe um parecer favorável da PGR para o pedido.