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Política Segunda-feira, 07 de Outubro de 2019, 00:00 - A | A

07 de Outubro de 2019, 00h:00 - A | A

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Trechos da delação de ex-deputado José Riva começam a ser revelados



Trechos da delação do ex-deputado José Riva foram revelados pelo jornal a Gazeta na edição deste final de semana. Ex-presidente da Assembleia, revela em acordo de colaboração premiada com o Ministério Público (MP) de Mato Grosso, que o Legislativo de Mato Grosso chegou a dever R$ 25 milhões ao ex-comendador e bicheiro João Arcanjo Ribeiro e a dezenas de factorings. Os detalhes estão no termo de proposta de colaboração premiada entregue à procuradora de Justiça, Ana Cristina Bardusco.
Para pagar as dívidas com Arcanjo, Riva relata que foram criadas empresas fantasma por pessoas ligadas a ao deputado Humberto Bosaipo, a João Arcanjo Ribeiro, além do empresário Nilson Roberto Teixeira, dono de vários postos de combustíveis.
Conforme José Riva, a sugestão para criar as empresas foi de Bosaipo.
Em outro trecho de sua proposta de acordo de colaboração premiada, encaminhada à procuradora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), Ana Cristina Bardusco, Riva revela 
que o ex-deputado e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Mato Grosso, Sérgio Ricardo, teria desviados recursos de propinas que seria distribuídos entre os demais parlamentares.
Segundo Riva, Sérgio Ricardo e o ex-funcionário da Assembleia, Edemar Adams, estavam se apoderando de propina acima do valor combinado, razão pela qual Adams teria sido demitido da Secretaria de Orçamento e Finanças. Adams, chegou a ser o principal homem de confiança de Riva. Ele morreu de câncer em 2010.
Riva afirma que ambos chegaram a falsificar sua assinatura para desviar dinheiro que já seria destinado à propina. "Posteriormente, restou constatado pelo colaborador a falsificação de sua assinatura a fim de desviar o próprio dinheiro da propina em favor de ambos, eis que o próprio Edemar Adams confidenciou ao colaborador que detinha R$ 6 milhões em dinheiro", cita no documento.
Riva alega que, por meio deste esquema, Sérgio Ricardo retirou parte do montante para comprar a sua cadeira de conselheiro no TCE. (Informações/ Gazeta Digital)

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