Assessoria
O Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) esteve presente na COP 30, na última terça-feira (18), para apresentar o Passaporte Verde, programa pioneiro de Mato Grosso voltado ao estímulo da sustentabilidade para o setor pecuário do estado, através do monitoramento socioambiental do rebanho bovino e de apoio à intensificação da atividade.
A iniciativa foi destaque no Painel Hub Amazônia, espaço dedicado à sociedade civil, especialistas e organizações que desenvolvem projetos voltados à sustentabilidade, inovação climática e produção responsável, nos estados que fazem parte da Amazônia Legal Brasileira.
Para o presidente do Imac, Caio Penido, levar ao maior evento climático do planeta uma solução prática e já em implantação reforça o compromisso do Brasil — e especialmente de Mato Grosso — com a agenda ambiental.
“O Passaporte Verde mostra que a pecuária pode ser aliada da conservação. Estamos estruturando um dos maiores sistemas de monitoramento socioambiental já feitos no setor, com inclusão produtiva, apoio a regularização ambiental, qualidade, agregação de valor, transparência e chegaremos, com segurança, a rastreabilidade individual dos animais”, explica Penido.
Durante o painel, o diretor de Projetos do Imac, Bruno de Jesus Andrade, apresentou detalhes técnicos do programa, destacando seu caráter educativo e a orientação direta oferecida aos produtores, dos pequenos aos grandes.
“O Passaporte Verde é uma ferramenta que mostra, com dados, o que estamos fazendo em Mato Grosso, trazendo transparência para os nossos principais mercados. Além do monitoramento, o programa incorpora o Prem — Programa de Reinserção e Monitoramento — que permite que propriedades com passivos de desmatamento ilegal regenerem suas áreas degradadas e retornem à regularidade ambiental”, enfatizou Bruno.
O Passaporte Verde tem sido apontado como referência internacional por conciliar conservação, competitividade e inclusão produtiva, preparando Mato Grosso para atender qualquer mercado do mundo.
“Agora temos um programa com as soluções estruturais que poderão comprovar e dar escala a pecuária sustentável de Mato Grosso”, diz Penido.
O painel contou com a participação do Imac, indústrias frigoríficas, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Instituto PCI e Itaú BBA. Em comum, os participantes destacaram o papel estratégico de Mato Grosso na agenda ambiental global e na construção de uma pecuária mais sustentável, rastreável e alinhada às metas climáticas internacionais.









