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Atualidades Sexta-feira, 07 de Julho de 2017, 00:00 - A | A

07 de Julho de 2017, 00h:00 - A | A

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Aeroporto de Alta Floresta poderá se beneficiar com projeto da Infraero



Assessoria 

Representantes da Infraero apresentaram ao senador José Medeiro um projeto piloto que poderá resolver os problemas da aviação regional no Brasil. O novo produto da estatal será voltado para os pequenos e médios aeroportos e, numa parceria com estados e municípios, vai beneficiar diversas cidades brasileiras.  
Para Medeiros, o estado de Mato Grosso poderá ter seus principais aeroportos absorvidos pela Infraero. Ele listou 13 aeródromos que poderão ser beneficiados pela iniciativa da estatal: Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Juara, Juína, Lucas do Rio Verde, Matupá, Pontes e Lacerda, Rondonópolis, São Félix do Araguaia, Sinop, Tangará da Serra e Vila Rica.  
Segundo a Infraero, os problemas que envolvem a aviação regional serão resolvidos a partir da criação da primeira subsidiária da Infraero: a Asas Serviços Aeroportuários. A nova empresa agirá em parceria com a operadora alemã Fraport e atuará, inicialmente, em aeródromos brasileiros, especialmente nos regionais.  
Pela proposta da Infraero, os municípios e os estados devem estabelecer um protocolo de intenções para que haja o aprofundamento no estudo de viabilidade técnica e econômica do aeródromo, conduzido pela estatal e tendo a Secretaria de Aviação Civil (SAC) como mediador. Também devem oferecer à SAC proposta de projeto piloto para que o aeródromo seja operado pela ASAS, remunerada com recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC).  
Segundo José Medeiros, após o alinhamento entre os governos estaduais e municipais, são necessários somente 10 meses para que haja o enquadramento do aeródromo dentro dos padrões estabelecidos pela Infraero. “Trata-se de um projeto ousado, cuja ideia central da Infraero é transformar esses aeroportos em superavitários, enriquecendo com isso a tão sofrida aviação regional”, destacou Medeiros.  
O aeroporto Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis, é um dos pilotos para o projeto da ASAS. Segundo os especialistas da estatal, já foram realizados estudos técnicos no aeroporto e que teve as seguintes conclusões, que são vantajosas para a cidade: é um aeroporto alternativo aos voos de Cuiabá e Campo Grande; poderá ter aproveitamento da infraestrutura existente; potencial econômico latente; e destaca-se entre os 270 aeroportos do PIL (Programa de Investimentos em Logística).  
Quantos aos desafios apontados pela empresa aeroportuária, e que devem ser superados pelo aeroporto, está a necessidade de investimento em equipamentos de navegação aérea. Existe também a desvantagem de, hoje, o aeroporto Maestro Marinho Franco ser deficitário. Segundo a Infraero, essas desvantagens podem rapidamente ser corrigidas com parceria entre o governo de Mato Grosso e a Prefeitura de Rondonópolis.  

José Medeiros lembrou que os principais terminais de Mato Grosso já fazem parte do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos da SAC e que o governo federal tem trabalhado para que a população esteja a, no máximo, 100 quilômetros de um terminal aeroportuário “em pleno funcionamento”.

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