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Atualidades Sexta-feira, 27 de Março de 2020, 00:00 - A | A

27 de Março de 2020, 00h:00 - A | A

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Coronavírus | Empresários cobram abertura de Comércio e prefeito assina decreto com flexibilização



José Vieira do Nascimento
Editor Mato Grosso do Norte

Após cobrança de comerciantes e empresários de Alta Floresta e seguindo o novo decreto do governo estadual publicado nesta quinta-feira, 26, o prefeito Asiel Bezerra assinou um novo decreto, flexibilizando as restrições ao funcionamento das empresas, indústrias e prestações de serviço.s
Na manhã desta  quinta-feira, um grupo de empresários se reuniu no auditório do Procon, com o secretário de Saúde do município, Marcelo Costa e com a Procuradora do Município, Dra. Naiara Rossa  Morello, para expor a preocupação com o fechamento das empresas e do comércio, por força do decreto publicado pela prefeitura de Alta Floresta, no final da semana passada.
O empresário Abdo Assaf, da empresa Alta Veículos, afirmou na saída da reunião, que os empresários repassaram para os representantes da prefeitura, diversas sugestões para que o comércio possa voltar a funcionar com segurança, com redução de horário e no número de funcionários, e com medidas de segurança e prevenção de saúde. 
“Nossas sugestões são para os idosos ficarem em casa, os grupos de risco, as crianças e evitar aglomerações, como festas, mas e deixar todos trabalharem, assim como os supermercados que estão abertos”, ressaltou Abdo.
Segundo eles, as lojas devem funcionar diminuindo a quantidade de funcionários, fazer revezamentos, não trabalhar nos sábados e domingos.  “Essas medidas que sugerimos seriam provisórias. Se aumentar a pandemia- nos próximos dias no país e aqui em nossa cidade, novas atitudes vão ser tomadas. Mas pelo menos por enquanto, permitir que as pessoas trabalhem para terem condições de se manter”, enfatiza.
Para ele, se os supermercados oferecem álcool gel para o cliente quando ele entra no seu ambiente, uma loja de roupas também pode oferecer para a higienização das mãos e evitar contaminação. “Quem for grupo de risco, idoso, pessoas com doenças crônicas e não está bem, tem que ficar em casa. Mas parando geral, muitos comércios no final do mês não vão ter dinheiro para pagar os funcionários, o aluguel, escolas das crianças e nem para comprar comida. E aí não adianta o mercado ficar aberto, porque não vai ter dinheiro”, observa o empresário.
O empresário Jaime Ferreira, da Expresso Pneus, disse que em nenhum momento as preocupações com a saúde saíram de foco. Porém, sem trabalho as coisas, na sua opinião, poderiam se complicar. 
“Por isso, fizemos estas sugestões. O secretário de Saúde e a Procuradora foram bem receptivos e sugerimos que eles comecem a destravar o fechamento do comércio para as empresas voltarem a trabalhar. E Eles ouviram as nossas reivindicações”, disse.

Decreto - O decreto desta quinta-feira, assinado pelo prefeito Asiel Bezerra, manteve as proibições de realizações de festas, feiras, academias de ginástica, cinema, eventos, celebrações religiosas e todas as atividades que aglomerem pessoas.  As aulas nas escolas públicas e privadas permanecem suspensas até no dia 5 de abril. E também ficou mantido o toque de recolher para as 20 horas. 

Nos demais itens, o decreto municipal seguiu as mesmas determinações do decreto do governo estadual, flexibilizando as atividades comerciais e prestação de serviço e liberação de transportes intermunicipais.

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