Neste 12 de junho, o mundo volta seus olhos para uma das violações mais persistentes dos direitos da infância: o trabalho infantil. A data, instituída pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2002, tem como objetivo mobilizar governos, sociedade civil, empresas e cidadãos para o enfrentamento de uma realidade que ainda afeta milhões de crianças e adolescentes ao redor do planeta.
Segundo dados recentes da OIT e do UNICEF, cerca de 160 milhões de crianças ainda estão em situação de trabalho infantil no mundo – um número alarmante que cresceu pela primeira vez em duas décadas, impulsionado pelas crises econômicas, sociais e sanitárias.
No Brasil, embora os avanços tenham sido significativos nas últimas décadas, o problema persiste. Crianças e adolescentes, especialmente em situação de vulnerabilidade social, continuam sendo explorados em atividades que comprometem seu desenvolvimento físico, psicológico e educacional.
O trabalho infantil priva meninos e meninas de direitos fundamentais, como a educação, o lazer e a convivência familiar. Além disso, perpetua ciclos de pobreza e exclusão social, impactando negativamente o futuro de toda a sociedade.
Neste Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, especialistas, educadores e organizações sociais reforçam a importância do engajamento coletivo. Campanhas de conscientização, ações governamentais e denúncias de casos são passos essenciais para enfrentar o problema. A população também tem um papel crucial: estar atenta, denunciar situações suspeitas e apoiar iniciativas de inclusão social.
A erradicação do trabalho infantil é um compromisso de todos e denúncias podem ser realizadas através do Disque 100. E começa com a consciência de que proteger a infância é investir em um futuro mais justo, seguro e igualitário para todos.
