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Atualidades Sexta-feira, 17 de Julho de 2020, 00:00 - A | A

17 de Julho de 2020, 00h:00 - A | A

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Em Mato Grosso a taxa de analfabetismo em 2019 foi de 6,2%



Assessoria
IBGE 

Em 2019, havia 166 mil pessoas com 15 anos ou mais que não sabiam ler e escrever em Mato Grosso, o equivalente a uma taxa de analfabetismo de 6,2%, aponta o módulo Educação da Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2019. Em relação a 2018, quando esse índice era de 7,1%, houve uma redução de 22 mil analfabetos no estado. Entre pessoas brancas, 4,2% eram analfabetas no ano passado, enquanto para as de cor preta ou parda a taxa chegou a 7,1%. A diferença entre homens (6,1%) e mulheres (6,4%) foi de 0,3 ponto percentual a mais para elas.
A PNAD Continua Educação retrata o panorama educacional no país, com indicadores que mostram analfabetismo; nível de instrução e número médio de anos de estudo; taxa de escolarização e taxa ajustada de frequência escolar líquida; abandono escolar; condição de estudo e situação na ocupação; aspectos da educação profissional, entre outras abordagens.
Entre a população com 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo foi de 23,2% em Mato Grosso em 2019. Entre os homens esse índice cai para 20,4% e, entre as mulheres, aumenta para 25,9%. A diferença da taxa de brancos (14,9%) e de pretos ou pardos (27,4%) chega a 12,5 pontos percentuais.
A PNAD Contínua mostra que a taxa de escolarização, que mede a proporção de pessoas na escola em relação ao total na faixa de idade, no estado aumentou de 50,1%, em 2018, para 54,5%, em 2019, na faixa de 0 a 5 anos e se manteve estável nos outros grupos etários: 92,5% de 4 e 5 anos; 99,6% de 6 a 14 anos; 88,8% de 15 a 17 anos; 30,5% de 18 a 24 anos; e 5,8% de 25 anos ou mais. No geral, a taxa de escolarização de Mato Grosso foi de 29,2% no ano passado. Desde 2013, a idade escolar obrigatória é dos 4 aos 17 anos.
Entre os mato-grossenses com 25 anos ou mais, em 2019, 40,6% não tinham instrução nem ensino fundamental, 13,4% tinham fundamental completo e médio incompleto, 29,1% tinham médio completo (ou curso equivalente) e superior incompleto e 16,9% tinham superior completo. Entre os brancos, 22,4% tinham ensino superior, enquanto que, entre os pretos ou pardos, 14,3% tinham ensino superior. Essa taxa, porém, cresceu nos últimos anos: era de 10,3%, em 2016, de 11%, em 2017, e de 12,6%, em 2018.

Segundo a pesquisa, o número médio de anos de estudo aumentou no estado em todas as categorias, tanto na comparação com 2018 quanto em relação a 2016, com exceção de brancos de 25 anos ou mais, em que permaneceu estável entre 2018, com 9,8, e 2019, com 10,1. No geral, o número médio de anos de estudo das pessoas de 15 anos ou mais aumentou de 9,3, em 2018, para 9,6, em 2019. Já entre os mato-grossenses de 25 anos ou mais, essa média subiu de 9,0 para 9,3.

O estudo aponta ainda que a maior parte das crianças e adolescentes do estado estudavam na rede pública em 2019: dos 476 mil estudantes no fundamental, 87,6% eram da rede pública e 12,4% da rede privada; dos 140 mil alunos no ensino médio, 93,8% eram da rede pública e 6,2% da rede privada. Já na universidade ocorre ao contrário e a maior parte estudava em instituição particular: dos 154 mil universitários de Mato Grosso no ano passado, 26,4% estudavam em universidade pública, enquanto 73,6% cursavam a faculdade em instituição privada.
Permanecem estáveis os problemas do atraso escolar e da evasão, mais característicos do ensino médio (15 a 17 anos), onde foi registrada em Mato Grosso, em 2019, taxa de frequência líquida de 76,7%, ou seja, 23,3% dos alunos estavam atrasados ou tinham deixado a escola. A taxa de frequência líquida nessa faixa era menor para pretos ou pardos (75%) do que para brancos (81,1%). Esse indicador era menor para homens (75,4%) do que mulheres (78%).

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