Reportagem
Mato Grosso do Norte
A coragem e a esperança de milhares de pessoas vindas de várias regiões do Brasil, deram origem a Paranaíta, um município que ao longo dos seus 41 anos de existência acumulou inúmeras conquistas e se projetou para um desenvolvimento consistente tendo como base o sucesso de vários ciclos da economia, como o ciclo do ouro, a pecuária que se solidificou e agora a vinda da agricultura com produção em grande escala.
O ciclo econômico da madeira teve o seu auge na década de 80 e meados de 90, mas sempre esteve presente em todo o processo de desenvolvimento, não somente da cidade de Paranaíta, mas de toda a região norte de Mato Grosso
Paranaíta conta hoje com aproximadamente 15 indústrias madeireiras que empregam cerca de 200 colaboradores diretos (fora os indiretos que dependem do setor, incluindo o moveleiro).
Para o presidente do SIMENORTE (Sindicato das Indústrias Madeireiras do Extremo Norte de Mato Grosso), Ednei Blasius, o setor de Base Florestal, contribui com a economia do município na atualidade. “O setor de base florestal é um dos pilares que ajuda a manter a economia do município de Paranaíta, gerando emprego e renda. Tem grande potencial a ser explorado como no início da colonização do município”, disse Ednei.
“A economia de cada região muda conforme os investimentos. O setor de base florestal já foi uma das principais fontes de renda do município. Hoje continua aliada aos segmentos que foram surgindo com a modernização. O setor tem investido em modernização, contribuindo com o Meio Ambiente, com energia renovável de painéis de placas solares e biomassa”, complementa.
Ednei conta que a história de colonização do município de Paranaíta se equipara as demais cidades do Estado. “Paranaíta foi colonizada por pessoas de várias localidades do país, dentre elas, empresários com experiência no setor madeireiro. O desenvolvimento aconteceu de forma rápida. As indústrias madeireiras foram expandindo e fazendo história no município. O município, apesar de jovem, é considerado um dos pioneiros no extremo norte no setor de base florestal, que representou forte influência para o desenvolvimento da cidade”, disse.
A história das indústrias madeireiras se remete desde a colonização de Paranaíta e sempre teve presente no desenvolvimento da região. “Em Paranaíta, o empresário Valdir Oliveira, tem duas indústrias, a BMG madeiras e Marupá Madeiras, ele está neste ramo de atividade desde o início, é pioneiro na região”, diz Ednei.
“Paranaíta é muito importante para o setor de base florestal, porque é o município que mais fornece manejo florestal para as indústrias madeireiras, não só para as indústrias do município, mas para toda a região. A Gleba Mandacaru é na atualidade onde tem mais manejos florestais em andamento”, observa.
O SIMENORTE se faz presente na região norte de Mato Grosso e neste dia 29 de junho, em que Paranaíta completa seus 41 anos, o Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso e associados parabenizam o povo que nela nasceram ou escolheram para ser sua casa e participam ativamente na construção da sua história.
“O setor de base florestal tem orgulho de fazer parte da história do progresso dessa terra”, assegura Ednei.