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Atualidades Quarta-feira, 30 de Setembro de 2015, 00:00 - A | A

30 de Setembro de 2015, 00h:00 - A | A

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Erro do IBGE poderá inviabilizar curso de Medicina em Alta Floresta

Jornal Mato Grosso do Norte



José Vieira do Nascimento Editor de Mato Grosso do Norte

A Faculdade de Alta Floresta solicitou do Ministério de Educação, o curso de Medicina para Alta Floresta. No entanto, o diretor da faculdade, professor Dr. José Antônio Tobias, disse que o primeiro obstáculo a ser superado para viabilizar o curso, é justamente o erro grosseiro do Instituto de Geografia e Estatística- IBGE-  com relação ao número de habitantes do município.
No edital de chamamento do MEC uma das condicionantes para a faculdade que está solicitando o curso de Medicina, é que a cidade onde ela está estabelecida, tenha no mínimo, 50 mil habitantes. E Alta Floresta, tem oficialmente conforme o IBGE,  49. 991 mil moradores, faltando apenas 9 habitantes para se checar a 50 mil.
Indignado com a situação, o diretor da Faculdade de Alta Floresta, assegura que não será por causa desta falha do IBGE que Alta Floresta e sua macro região, perderão este importante curso. “O IBGE só tem nos prejudicado com este erro  absurdo. Mas vamos ingressar na justiça para termos o curso  com ação na  justiça federal. “, assegura José Antônio Tobias.
Para ele, o IBGE é uma instituição falida, que não tem mais credibilidade. “O IBGE, há muito deixou de funcionar. O  Censo 2015 foi cancelado e não deram nenhuma satisfação para a sociedade. O que acontece com relação ao número de habitantes de Alta Floresta é uma bandalheira”, assevera o insigne professor.
O curso de Medicina, na sua avaliação, será uma conquista, não só para Alta Floresta, mas  para toda a região  Centro- Oeste.  No entanto, sem deixar  o otimismo de lado, ele disse que há uma grande luta a ser superada.
“Sinop demorou 20 anos para conseguir o curso de Medicina. Eu não quero falar em data, pois não há previsão de quando o curso será viabilizado. Estamos cientes que temos  muitas dificuldades a serem superadas. Mas estou muito otimista”, disse.
Conforme Tobias, para o curso de Medicina ser liberado, é preciso também a construção do Hospital Universitário, orçado em um investimento de  R$ 80 milhões. No entanto, segundo Tobias, uma comissão já foi formada,  com representantes das entidades de classes, para trabalhar na viabilização do projeto.  O governo   estadual deve se responsabilizar pela construção do hospital, com recursos provenientes das usinas hidrelétricas.

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