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Atualidades Quarta-feira, 18 de Setembro de 2019, 00:00 - A | A

18 de Setembro de 2019, 00h:00 - A | A

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Mudança da Praça de Pedágio | Vice-governador pede prazo de uma semana para dar resposta a produtores



Reportagem
Mato Grosso do Norte

Produtores rurais de Alta Floresta iniciaram um movimento na semana passada com o fito de mudar o local da praça de pedágio anunciado pela empresa Via Brasil, que venceu a licitação e é a concessionária da rodovia MT 320 e MT 208, trecho que liga Nova Santa Helena a Alta Floresta.
Nesta segunda-feira, em reunião com o vice-governador Otaviano Pievetta, o secretário de Infraestrutura, Marcelo Padeiro e com deputados estaduais, foi assumido o compromisso de o governo e os deputados interferirem junto a empresa, para rever a questão. 
O descontentamento dos produtores é pelo fato da empresa ter mudado o local de construção da Praça de Pedágio. Em audiência Pública realizada em Alta Floresta, foi definido que o local de cobrança seria instalado a 23 quilômetros da cidade. E agora, será construído distante 13, o que acarretaria um transtorno.

“Eles mudaram o posto de pedágio para pegar a 3ª e 4ª leste e o Ramal do Mogno e isso nós não aceitamos. Em outubro de 2017 foi feito a audiência, foi lavrado em Ata e ficou acordado o local exato para ser construído o posto de pedágio, que é 23 quilômetros da cidade. Por que agora eles estão mudando o local? Eles deveriam nos consultar novamente?”, Questiona o produtor Paulo Benetti

Paulo disse que os produtores não são contra a instalação do pedágio, desde que seja construído no lugar certo. “Como fica a situação dos pequenos agricultores e das pessoas mais humildes. Pessoas que as vezes não tem nem condições de pagar a gasolina e agora o pedágio. E a questão do lixão, que nos finais de semana muitas pessoas limpam as suas casas, oficinas, lotes e vão jogar no lixão. Com este posto do pedágio muitos irão jogar na beira das estradas”, disse Benetti.
“Está registrado em ata da audiência pública, que o pedágio ficaria a 23 quilômetros. Agora estão fazendo a 13 quilômetros, praticamente dentro da cidade. Vamos aguardar a resposta que ficaram de nos dar e se ela não for a que esperamos, vamos entrar com uma ação judicial, porque isto irá prejudicar muito os produtores rurais de nossa região”, afirma Paulo Moreira, diretor do Sindicato Rural de Alta Floresta.  
 Segundo ele, o prejuízo para o produtor rural será imenso. “Muitos produtores muitas vezes tem que vir duas vezes na cidade durante o dia e praticamente todos os dias da semana, tendo que pagar R$ 7,00 reais em c ada viagem. Fica inviável, porque os produtores já enfrentam outras dificuldades”, observa Paulo.Outro problema alegado é para os alunos do IFMT que moram em Carlinda, com o pedágio de R$ 7,00, um aluno vai gastar R$ 360,00 por mês para vir estudar.
O vice governador, Otaviano Piveta, garantiu que irá verificar a reivindicação. “Vou verificar a lei e o contrato de concessão, estou levando uma cópia da Ata onde está claro que ficou acordado que seria a 23 quilômetros de Alta Floresta e no prazo de uma semana darei uma resposta”, Assegurou . 
O deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM) assumiu o compromisso junto aos produtores, de mudar o local da cobrança para o local previsto na ata, ‘de uma forma ou de outra’. Ele disse que irá verificar o local que está determinado no edital da licitação, mas mesmo que esteja a 13 quilômetros, irá dar um jeito de mudar. “Vamos resolver. E nos próximos dias darei uma resposta para vocês”, assegurou, se dirigindo aos produtores que estão à frente do movimento. 

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