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Atualidades Segunda-feira, 30 de Março de 2020, 00:00 - A | A

30 de Março de 2020, 00h:00 - A | A

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Rua Carlos Augusto Brito de Barros | No bairro Cidade Bela, buracos impedem moradores de acessarem a própria casa



José Vieira do Nascimento
Editor Mato grosso do Norte

Moradores da rua Carlos Augusto Brito de Barros, no bairro Cidade Bela, em Alta Floresta, estão revoltados com a situação da via pública e o descaso da prefeitura municipal. Ao longa da rua, muitos moradores não conseguem acessar a própria casa com carro, devido as intransponíveis valas que se formaram nas frente das residências.
As valas da rua principiam em seu começo, divergindo e se arrastando pelas duas dimensões [lado esquerdo e direito], tão profundas em determinados pontos, que se transformam em perigo imediato à locomoção das pessoas. Os menos incautos podem cair dentro e sofrer graves lesões. 
Pessoas idosas ou debilitadas não conseguem andar na superfície clivosa que permeia o acesso das casas para a rua. E quando precisam sair, tem que ser carregadas por familiares ou vizinhos até no local onde o veículo consegue chegar. 
É o caso da moradora Maria Francisca da Conceição, que acrescida da sua idade avançada, foi acometida por um acidente vasculhar cerebral [AVC] que lhe tirou os movimentos das pernas. 
Sem poder andar, e sendo obrigada constantemente a  ter que ir nos hospitais e Unidade de Saúde, tem que ser levada pelas pessoas até ao carro, já que a sua casa está separada da rua por uma enorme vala transversal de mais de um metro de largura e uma profundida capaz de fazer submergir os veículos.
“Minha situação é difícil, já que não posso andar. Se a rua estivesse em boas condições, poderia ir me arrastando. Mas com esses buracos, tenho a impressão de estar vivendo isolada, dependendo de ajuda. E um direito do morador, pelo menos, entrar em sua própria casa. Mas do jeito que está, quem tem carro, tem que deixar na rua. E a prefeitura e os vereadores não atendem a nossas cobranças”, protesta a anciã. 
Já o idoso Arlindo Ribeiro Silva, que é deficiente físico está indignado com a indiferença da administração municipal. “A prefeitura teria que resolver esta situação. Nós pagamos IPTU. Não estamos pedindo favor. Onde está o dinheiro do IPTU que pagamos?”, questiona.
Ele reclama do prefeito Asiel Bezerra e acusa o vereador Mendonça [que mora no bairro] de ter apenas nome de vereador, mas de não fazer nada para defender os interesses dos moradores. “A gente sabe que o vereador é para cobrar do prefeito. Mas falamos com vários, só que eles não cobram em nosso favor. Talvez o prefeito nem saiba destes buracos. Para nós moradores é um sofrimento. E para o prefeito, deveria ser uma vergonha”, protesta Arlindo. “Como um carro e uma pessoa doente vai sair daqui?”, questiona apontando para os buracos.
Segundo o morador, o problema é antigo e a cada dia a rua fica mais feia. “Infelizmente não temos ninguém para olhar pela gente”, enfatiza.
O morador Hélio Beregula assegura que não cobra o prefeito porque não tem acesso à ele, mas cobra os vereadores constantemente pelas rede sociais e até pessoalmente.  

“Eles prometem de arrumar, mas na verdade só arrumam a rua quando falamos que vamos chamar a imprensa. Eles nunca aparecem por mais que o chamamos para olhar a rua e ver a situação que se encontra. Como a rua não tem asfalto, precisa constante de ser recuperada. Enquanto não fizerem asfalto aqui, iremos continuar neste sofrimento. Se pelos menos a prefeitura fizesse um trabalho decente, mas toda vez que vem aqui jogam cascalho na rua e cada vez vai ficando pior”, assevera Hélio.

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