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Geral Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2024, 08:27 - A | A

05 de Dezembro de 2024, 08h:27 - A | A

Geral / Caixa 2

Operação da PF investiga caixa 2 em campanha de candidato a prefeito

nvestigações começaram dias antes das eleições, quando a polícia apreendeu R$ 300 mil com um dos principais apoiadores da campanha do candidato



Assessoria

A Polícia Federal cumpre nove mandados de busca e apreensão, além de uma medida cautelar pessoal, por suspeita de caixa 2 na campanha eleitoral de um candidato a prefeito, nas eleições de Sorriso. A ação é realizada na quarta-feira, 4, durante a Operação Rustius e também cumpre mandados em Cuiabá.

As investigações começaram dias antes das eleições, quando a polícia apreendeu R$ 300 mil com um dos principais apoiadores da campanha eleitoral do candidato a prefeito.

Conforme as investigações, o dinheiro seria destinado ilicitamente à campanha eleitoral. Além desse valor, há indícios de que várias transações financeiras, relacionadas a essa mesma campanha, feitas por empresários locais, foram realizadas de forma ilegal, com a participação de pessoas jurídicas, por meio de “laranjas” e com dinheiro não contabilizado na prestação de contas.

A ação também inclui a entrega do passaporte do investigado, a proibição de sair da cidade e o impedimento de contato com outros envolvidos na investigação.

 Cassação

O Ministério Público Eleitoral pediu a cassação do prefeito eleito Alei Fernandes (União) e seu vice, Acácio Ambrosini (União), de Sorriso (420 km de Cuiabá), por suposto crime de caixa 2 e recebimento de doações ilícitas nas eleições municipais deste ano. Requer que seja negada ou cassada a diplomação dos representados Alei Fernandes e Acácio Ambrosini, em razão da prática de captação e gastos ilícitos de campanha (caixa 2 e doações de pessoas jurídicas).  

 O promotor eleitoral Márcio Florestan Berestinas destacou que a Polícia Federal reuniu fortes elementos que indicam que ambos os candidatos foram beneficiados por um esquema de caixa 2, permitindo a captação de doações não declaradas e não escrituradas ao longo da campanha eleitoral. “É possível inferir das conversas constatadas no celular de Nei que ele exercia importante papel na coordenação financeira dos candidatos Alei Fernandes e Acácio Ambrosini.”  

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