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Nacional Sexta-feira, 18 de Novembro de 2022, 10:47 - A | A

18 de Novembro de 2022, 10h:47 - A | A

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Bolsonaro é atendido no Hospital das Forças Armadas com dores abdominais

Segundo as informações, o chefe do Executivo está realizando exames e uma nova cirurgia é avaliada



Correio Braziliense

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deu entrada no Hospital das Forças Armadas (HFA) na noite desta quinta-feira (17/11) com dores abdominais. A informação foi confirmada pelo Estadão por meio fontes do Gabinete de Segurança Institucional. De acordo com as informações, Bolsonaro está realizando exames e uma nova cirurgia está sendo avaliada.

Segundo a Agência Estado, o diagnóstico atual é de uma nova hérnia na cicatriz da cirurgia, que já foi operada uma vez, em 2019. Em 2018, durante a campanha eleitoral, Bolsonaro sofreu uma facada que perfurou o intestino grosso. Desde então, o presidente já passou por quatro cirurgias em decorrência do episódio.

Em janeiro deste ano, Bolsonaro afirmou que está com uma “hérnia grande” do lado direito da barriga e que “talvez” precise incluir uma tela cirúrgica para tratar o problema. “Eu estou com uma hérnia grande do lado direito, talvez tenha que colocar uma tela aqui. No resto, tudo bem. Estou louco para comer um salgadinho aí, mas está a esposa aí. Se ela não estivesse, já tinha traído o doutor Macedo. É a vida”, afirmou o chefe do Executivo a jornalistas em Brasília.

O atual presidente está recluso no Palácio da Alvorada há duas semanas, desde que foi derrotado nas eleições de 2022. O vice, Hamilton Mourão, chegou a afirmar que Bolsonaro está com feridas na perna, que o impedem de colocar calças.

“É questão de saúde. Está com uma ferida na perna, uma erisipela. Não pode vestir calça, como é que ele vai vir para cá de bermuda?”, afirmou o vice-presidente ao Globo.

Desde que foi derrotado por Lula, em 30 de outubro, Bolsonaro só apareceu em público uma vez, dois dias depois. Ele também esteve no Planalto na semana seguinte de surpresa, em uma rápida passagem, quando foi convencido por aliados a dizer para o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) que está à disposição para a transição.

O Correio entrou em contato com a Secom, mas ainda não teve retorno. 

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