Cezar Mário Dalla Riva
Sentado numa cadeira confortável, na área de minha casa, após minha oração de agradecimento por ainda estar vivo aos 87 anos, saudável e com a cabeça boa, olhando para nosso carro, meus pensamentos voaram para milênios passados. E focados no veículo trouxeram imagens da atividade humana naquela época.
O motor transformou-se numa pessoa e a caçamba com duas varas por ele arrastada, pois ainda não havia sido descoberta a roda.
No momento seguinte o homem começou a utilizar, para substituí-lo, um cavalo ou um boi, tornando mais amena sua tarefa e dando a ideia de uma força independente do trabalho humano.
A genialidade continuando sua ação, fez surgir a roda e daí para a frente as melhorias foram sendo adaptadas ao veículo, transformando aquele tosco engenho, aos poucos, chegando em nossos dias como vemos.
O motor talvez tenha sido o que mais contribuiu, hoje servindo em qualquer atividade, sendo ela terrestre, marítima, aérea e interplanetária.
Você já teve algum pensamento pelo menos parecido com este, que minha senilidade e tempo ocioso colocam na mente?
Se você olhar a foto de um elefante, poderia imaginar seu ancestral o Mastodonte peludo, de parte avantajado e presas enormes. Milênios à frente, seu descendente, o mamute, menor em tudo encontrado nas geleiras árticas, em bom estado de conservação.
A prática desse exercício fará sua memória evocar fatos de sua vida, olvidados pelo tempo decorrido, mas que podem trazer lembranças agradáveis.
Para que a memória funcione é necessário, como numa máquina, que seja azeitada e posta a funcionar, para que não enferrujem.
Experimente