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A primeira-dama do Estado Virginia Mendes por ter apresentado estabilidade em seu quadro clínico recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Femina no início da noite deste sábado, 17.
Nas redes sociais, ela agradeceu as orações e mensagens de carinho que tem recebido. “As orações me dão muita força, todo o carinho tem sido muito importante para minha recuperação. Um agradecimento especial ao meu esposo, que não mede esforços para estar o máximo que pode ao meu lado, meu filhos Luís, Maria Luiza e Ana que mesmo de longe está o tempo todo me dando forças, e minha irmã do coração Mônica
Carvalho e toda sua família que sempre estão por perto para me dar forças. Quero também agradecer minha equipe da Unaf por todo carinho, os médicos Dra Karime Schelini, Dr William Mello e Dra Karla Lorena que cuidaram de mim e toda equipe no hospital, todos bem preparados. Agora vou me recuperar ainda mais rápido em casa”, disse Virginia Mendes.
Virgínia Mendes apresentou dor torácica angionosa durante o voo de São Paulo a Cuiabá, no último dia 14, enquanto retornava após o tratamento da covid e já com teste negativo. Ao desembarcar, foi atendida pela pneumologista Dra Karime Schelini que iniciou a investigação clínica e internou a primeira-dama na UTI humanizada do Hospital Femina, aos cuidados dos médicos assistentes Dr. William Mello (professor do departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMT) e da Dra Karla Lorena (Médica Intensivista e Chefe da Unidade de Terapia Intensiva da Femina).
Já hospitalizada, a primeira-dama foi submetida a vários exames clínicos, laboratoriais e de imagens para descartar as principais causas de dor torácica aguda (as de origem cardíaca) e prováveis complicações cardiovasculares pós-COVID-19.
Após a realização desses exames, foram descartadas as hipóteses cardiovasculares e iniciado a prova terapêutica medicamentosa obtendo melhora clínica da dor sendo concluído o diagnóstico de Espasmos Esofagiano Difuso (EED), um diagnóstico diferencial extra-cardíaco, bastante frequente em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e que se apresenta como uma dor torácica, simulando uma dor precordial de origem cardíaca.
A primeira-dama vem apresentando nos últimos meses a DRGE em face da grande quantidade de medicamentos imunossupressores necessários após transplante renal. Tendo em vista o manejo e estabilização do quadro clínico, recebeu alta da UTI da Femina no início da noite deste sábado (17). e seguirá o acompanhamento clínico em regime ambulatorial e domiciliar com os médicos assistentes acima citados.