Mato Grosso tem motivos de sobra para celebrar neste domingo, 19 de maio, os 48 anos da fundação de Alta Floresta pelo empresário, colonizador e visionário Ariosto da Riva.
Sempre estive ao lado de Alta Floresta, antes mesmo de sua emancipação política de Aripuanã, em 18 de dezembro de 1979.
Quando fui deputado federal pela primeira vez, no quadriênio 1979/1982, recebi Ariosto várias vezes em meu gabinete na Câmara e o encaminhei e acompanhei em suas demandas junto aos ministérios, Banco do Brasil, organismos regionais de crédito oficial, Ceplac, SUDHEVEA e no Incra.
Vendo a força de vontade, a garra e a determinação de Ariosto e dos pioneiros em Alta Floresta minha esperança era que aquela vila distante e isolada seria uma grande cidade, o que realmente aconteceu.
Em 1983 ao assumir o Palácio Paiaguás, Alta Floresta ocupava lugar de destaque no meu plano de governo. À época não havia sequer um quilômetro pavimentado na sua ligação com Cuiabá. Aquele cenário não poderia continuar. Meu governo pavimentou a BR-163 ligando o Trevo do Lagarto, em Várzea Grande a Nova Santa Helena, no trevo com a MT-320 que faz a ligação de Alta Floresta com a grande rodovia longitudinal que interliga Cuiabá a Santarém (PA). A obra avançou para Colíder. Os recursos orçamentários eram poucos e os extra-orçamentários, também. Porém, para minha alegria, meu irmão Jayme Campos, hoje senador, elegeu-se governador em 1990 e concluiu o corredor pavimentado de Alta Floresta com Cuiabá e consequentemente com a malha rodoviária nacional.
Em Cuiabá, Alta Floresta tem uma porta permanentemente aberta. É o Gabinete 118 na Assembleia Legislativa, do qual faço uma verdadeira embaixada dos municípios mato-grossenses, e dentre eles Alta Floresta, que na figura de seu eminente prefeito Chico Gamba, saúdo em meu nome e de minha Família.
Deputado estadual Júlio Campos
